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João. O Discípulo Amado.

Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com "os empregados" de seu pai (Mc 1.20).
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus   (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus.
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes - milagre que os convenceram do poder de Jesus. "E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram" (Lc 5.11) Simão Pedro foi com eles.
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de "filhos do trovão" (Mc 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2.9).
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. "E nós lho proibimos", disse ele a Jesus, "porque não seguia conosco" (Mc 9.38). Jesus replicou: "Não lho proibais... pois quem não é contra a nós, é por nós" (Mc 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10.35-41).
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18.15 diz que João era " conhecido  do sumo sacerdote".  Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19.26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20.1-4,8).
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe  de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento.

Fonte: http://www.vivos.com.br/124.htm

Mais...
É geralmente aceito que o autor do Evangelho foi um judeu que viveu na Palestina, porém muitos comentaristas não o identificam com João, o apóstolo. Entretanto, há convincentes provas de que ele é o autor deste Evangelho. Admite-se que o Evangelho tenha sido escrito por uma testemunha ocular. O discípulo a quem Jesus amava e que estava presente à última ceia e, finalmente, à crucificação e ao túmulo vazio é o mesmo “que dá testemunho destas coisas” Jo 21.24. Estes fatos a respeito da testemunha ocular advogam a autoria de João, o apóstolo. 


Há evidências internas que são decisivamente favoráveis à identificação do discípulo amado com João, o apóstolo. Seu conhecimento de costumes, festas e topografia judaicos é incontestável. Muitos críticos, entretanto, aceitam como autor do Evangelho um certo João, o presbítero, que foi um discípulo do apóstolo. Esta hipótese é baseada na evidência de Papias, bispo de Hierápolis, que se refere a dois João em sua Exposição dos oráculos do Senhor um dos quais ele chama o “Presbítero”. Outros prestam certo respeito à posição tradicional, sugerindo que João, o Presbítero, fosse apenas o amanuense do apóstolo. O testemunho dos Alogoi é também tomado como evidência de que o apóstolo João não foi o autor. Este nome foi dado a uma seita obscura que não aceitava o Evangelho como obra de João. Esta posição deles foi seriamente criticada por Irineu. Estes pontos de vista têm recebido mais atenção do que merecem. A limitação de espaço não permite um estudo completo do problema da autoria num comentário desta natureza. Para breve, porém adequado estudo ver: F. F. Bruce, Are the New Testament Documents Reliable? e H. P. V. Nunn, 

Fonte: The Fourth Gospel (Tyndale Press).
http://bibliotecabiblica.blogspot.com/2010/08/evangelho-de-joao-escritor.html

Você é um Verdadeiro Discípulo de Jesus?

A palavra "discípulo" aparece centenas de vezes no Novo Testamento, onde é usada para descrever os seguidores de Jesus com muito mais freqüência do que "cristão" ou "crente". Um discípulo é uma "pessoa que segue os ensinamentos de um mestre" (Dicionário da Bíblia Almeida). Visto que o mestre dos cristãos é o próprio Jesus, o verdadeiro discípulo aprende e segue a vontade do Filho de Deus. Mas, será que todos que se dizem cristãos são verdadeiros discípulos do Senhor? Ao invés de olhar para outros e criticar hipócritas, vamos examinar as nossas próprias atitudes e ações para ver se nós realmente somos discípulos de Jesus.

Como Jesus Define o Discípulo
Três dos relatos do evangelho incluem as palavras desafiadoras do Cristo: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23; veja Mateus 16:24; Marcos 8:34). Encontramos aqui três elementos essenciais do verdadeiro discipulado, que apresentam desafios enormes:  Negar a si mesmo. Enquanto o mundo e muitas religiões começam com o egoísmo do homem, Jesus exige a auto-negação. As igrejas dos homens convidam as pessoas a realizar seus sonhos de riqueza, felicidade sentimental e posições de honra, mas a mensagem do Senhor é outra. Ele pede que a pessoa negue os seus próprios desejos para fazer a vontade dele.Tomar a sua própria cruz. Jesus veio para oferecer a vida, mas o caminho para a vida passa pelo vale da morte. Não somente a morte do Cristo, mas a nossa também. Paulo disse: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim"(Gálatas 2:19-20). Seguir a Jesus. Várias religiões e filosofias exigem sacrifício e auto-negação. Algumas ensinam "preceitos e doutrinas dos homens" e "rigor ascético" que proíbem coisas que Jesus não proíbe (Colossenses 2:20-23). O benefício não vem de auto-negação em si, ou simplesmente de tomar qualquer cruz. Jesus Cristo é o único caminho que leva à vida eterna (Atos 4:12). Neste estudo, vamos considerar algumas aplicações práticas destes princípios.

Seguir a Jesus, Não aos Homens: Lealdade
A relação de discípulo e mestre tem sido explorada por homens em muitos movimentos religiosos. O raciocínio é relativamente simples. Tirando alguns versículos do contexto e torcendo um pouquinho o sentido de outros, é fácil ensinar aos adeptos a necessidade de submissão quase absoluta aos homens. Considere esta abordagem: "O discípulo não está acima do seu mestre.... Basta ao discípulo ser como o seu mestre...." (Mateus 10:24-25). Alguns homens na igreja são chamados "mestres" (Atos 13:1; Efésios 4:11; Hebreus 5:12; Tiago 3:1). João teve discípulos (João 1:35). Devemos obedecer aos nossos guias (ou líderes, NVI) e ser submissos a eles (Hebreus 13:17). Utilizando tais versículos, torna-se fácil obrigar os mais novos na fé a seguir quase que cegamente a liderança de homens supostamente espirituais. Vários movimentos religiosos se baseiam em sistemas de discipulado nos quais cada "discípulo" é guiado por um "mestre" ou "discipulador", num apirâmide ou hierarquia de autoridade humana.
Há vários problemas com este tipo de discipulado: Investe autoridade excessiva em homens. A palavra traduzida "mestre" quer dizer, na maioria das vezes, "professor". A ênfase está no ensinamento da palavra, não na autoridade de uma pessoa sobre outras. Quando se trata de uma relação que envolve autoridade, as palavras de Jesus são claras e estabelecem a regra que precisamos aplicar hoje: "Vós, porém, não sereis chamados mestres [rabis, NVI], porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos" (Mateus 23:8). Esquece as qualificações dadas por Deus para os líderes. Num sentido limitado, Deus deu responsabilidade de liderança a alguns homens na igreja. No primeiro século, os apóstolos guiavam as igrejas por instrução inspirada e pelo exemplo de imitação de Jesus (1 Coríntios 11:1). Eles iniciaram a prática de escolher presbíteros (também chamados "bispos" e "pastores"-veja Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3; Efésios 4:11) em cada igreja (Atos 14:23; Tito 1:5). Poucos homens demonstram as qualificações exigidas por Deus para exercer a função de presbítero ou pastor (veja 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). Estes homens têm a responsabilidade de cuidar e presidir ou liderar a igreja (1 Timóteo 3:5; 5:17). São os guias que velam pelas almas das ovelhas (Hebreus 13:17). Ignora as limitações na liderança dos pastores. Mesmo nas igrejas que têm bispos qualificados, estes são limitados na maneira de guiar ou liderar a igreja. Não têm autoridade absoluta, arbitrária ou despótica. Eles não ditam regras; pelo contrário, mostram um exemplo de como seguir as regras do Supremo Pastor (1 Pedro 5:1-4). Confunde o papel de evangelistas. Evangelistas são homens que pregam a boa nova (o evangelho). A autoridade deles é limitada ao trabalho de ensinar, corrigir e exortar pela palavra. As cartas de Paulo aos evangelistas Timóteo e Tito apresentam um modelo de homens que vivem vidas exemplares e pregam fielmente a palavra pura de Jesus (1 Timóteo 4:12-16; 2 Timóteo 4:1-5). Nada sugere uma posição de superioridade sobre os irmãos.
Homens que querem "melhorar" o plano de Deus e dominar sobre outros procurarão apoio nas Escrituras, pervertendo o sentido da palavra do Senhor. Todos os cristãos devem lembrar que temos um só Mestre, e que todos nós somos irmãos (Mateus 23:8).

Assumir Compromisso com Jesus: Conversão
Ser discípulo de Jesus exige um compromisso sério com ele. Em Mateus 28:18-20, Jesus destaca dois aspectos deste compromisso:Batismo para entrar em comunhão com Deus (veja também Atos 22:16; Gálatas 3:27; Romanos 6:3-7).  Obediência absoluta aos ensinamentos de Jesus. Muitas pessoas se dizem seguidores de Jesus sem dar os primeiros passos de obediência à palavra dele. Para sermos discípulos verdadeiros, temos de apresentar os nossos corpos como sacrifícios a ele, sendo transformados e renovados pela palavra do Senhor (Romanos 12:1-2).

Imitar o Caráter do Cristo: Proceder
Uma vez que reconhecemos Jesus como o nosso Mestre, devemos aprender das palavras e do exemplo dele. Um dos propósitos da vinda dele à terra é apresentado em 1 Pedro 2:21-22- "...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado...."
Como discípulos do perfeito Mestre, devemos nos esforçar para desenvolver o caráter dele, tornando-nos "co-participantes da natureza divina" (2 Pedro 1:4). Assim procuraremos pensar como Jesus pensa, e agir como ele agiria. Que desafio!

Respeitar a Autoridade do Mestre: Obediência
O entendimento da relação do discípulo com o Mestre naturalmente criará em nós um respeito profundo pela vontade do Senhor. Enquanto outros defendem muitas práticas erradas, dizendo que Deus não as proibiu, o discípulo fiel examina com mais cuidado e percebe que a Bíblia não é um livro de proibição e, sim, de permissão. Ao invés de tentar justificar a sua própria vontade, o seguidor de Jesus se limita às coisas que Deus permite, as coisas autorizadas nas Escrituras. Ele percebe, pelo estudo da palavra, que não devemos ultrapassar o que Deus revelou, pois tal abordagem aumenta a arrogância ao invés de demonstrar a humildade de servos do Senhor (1 Coríntios 4:6). Pessoas egoístas seguirão a sua própria sabedoria e dirão que têm liberdade para tratar a Bíblia como uma mensagem "dinâmica" que se adapta à circunstância atual (Provérbios 14:12; Jeremias 10:23; 1 Samuel 13:12). Mas as pessoas espirituais mostrarão respeito maior para com Deus, sabendo que ele é perfeito e perfeitamente capaz de revelar sua vontade aos homens "uma vez para sempre" (Judas 3) para os habilitar"para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17). O servo fiel entende que o Mestre Jesus recebeu autoridade para mudar a lei, fazendo o que não fora autorizado anteriormente (Hebreus 7:11-14). Mas o discípulo humilde jamais ousaria mudar a lei ou ultrapassar o ensinamento de Jesus (2 João 9).

Buscar a Unidade que Jesus Pede: Cooperação
Jesus quer a unidade dos seus discípulos (João 17:20-23). Esta cooperação não vem por estruturas e regras humanas, e sim por amor a Deus. Homens podem forçar uma conformidade superficial por regras e sistemas de organização e controle. Deus trabalha de outra forma. Ele confia na sua própria palavra para criar a unidade que ele quer (1 Coríntios 1:10). Se cada discípulo continua se aproximando do Senhor, naturalmente estará se unindo cada vez mais aos outros discípulos verdadeiros. Cristãos se reunindo em congregações locais edificam e encorajam um ao outro (Efésios 4:16; Hebreus 10:23-25). Divisão vem quando pessoas seguem diversas revelações (Isaías 19:2-3), ou seguem líderes humanos e não o próprio Senhor (1 Coríntios 1:11-13). Cristo morreu por nós. Somos batizados em Cristo. Ele é o nosso Mestre e o foco das nossas vidas!

Produzir Fruto: Perseverança e Crescimento
O discípulo de Jesus produz fruto (João 15:8). Pelo fato que aceita a palavra de bom e reto coração, e desenvolve a sua fé com perseverança, ele se torna frutífero (Lucas 8:15). O discípulo produz fruto pelas boas obras que faz (Tito 3:14; Efésios 2:10). Produzimos fruto quando obedecemos ao nosso Senhor (Lucas 6:46), progredindo com perseverança (Hebreus 12:1).

Sejamos Discípulos de Jesus!
Reconhecendo o amor de Jesus para conosco, livremo-nos dos sistemas de domínio inventados por homens que querem liderar seus próprios discípulos. Porém, esta liberdade não nos deixa sem responsabilidade de servir. O verdadeiro discípulo de Jesus fará sempre a vontade do Bom Mestre!

por Dennis Allan

Barnabé. Um homem bom.

Barnabé [Filho de Consolo].
Esta figura destacada do cristianismo do primeiro século nos é apresentada inicialmente nas Escrituras por Lucas, em Atos 4:34-36. Ali aprendemos que este homem devotado era levita e natural da ilha de Chipre, mas que, na época em que nos é apresentado, achava-se em Jerusalém. Dentre os muitos crentes que pouco depois de Pentecostes venderam seus campos e suas casas, e entregaram o valor recebido aos apóstolos para a promoção da obra cristã, este homem foi um dos mencionados nominalmente. Seu nome próprio era José, mas os apóstolos lhe deram o cognome de Barnabé, significando “Filho de Consolo”. Esta prática, de dar cognome de acordo com as características da pessoa, não era incomum.

Ele era uma pessoa muito cordial e muito generosa, alguém que não hesitava em oferecer voluntariamente tanto a si mesmo como os seus bens materiais para promover os interesses do Reino. Ele de bom grado ‘veio em auxílio’ de seus irmãos (At 9:27), e, na presença de pessoas recém-interessadas, “alegrou-se e começou a encorajar todos a que continuassem no Senhor, tendo isso por objetivo do coração”.

Barnabé “era homem bom e cheio de espírito santo e de fé” (At 11:23, 24), profeta e instrutor em Antioquia. (At 13:1) Os apóstolos falaram de Barnabé como estando entre os seus “amados” “que entregaram as suas almas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. (At 15:25, 26) Embora não fosse um dos 12 apóstolos, era apropriadamente chamado de apóstolo (At 14:14), pois, deveras, era alguém ‘enviado pelo espírito santo’. — At 13:4, 43.
A íntima associação que Barnabé tinha com Paulo, e que se estendeu por anos, teve início cerca de três anos depois da conversão de Paulo, quando ele desejou entrar em contato com a congregação em Jerusalém. Não se revela como Barnabé veio a conhecer Paulo. Mas foi Barnabé quem teve o privilégio de apresentar Paulo a Pedro e ao discípulo Tiago. — At 9:26, 27; Gál 1:18, 19.

No ínterim, certos judeus de língua grega, procedentes de Chipre e de Cirene, suscitaram grande interesse pelo cristianismo, em Antioquia, da Síria. Em resultado disso, o corpo governante em Jerusalém enviou Barnabé a Antioquia para incentivar e edificar ainda mais esses novos crentes. A escolha de Barnabé para tal trabalho foi uma boa escolha, visto que ele era cipriota de língua grega. Quando “uma multidão considerável foi acrescentada ao Senhor”, em Antioquia, Barnabé apressou-se a ir até Tarso, e persuadiu Paulo a vir ajudá-lo no ministério. Por volta dessa época, o aviso divino duma vindoura fome fez com que os irmãos em Antioquia juntassem muitas provisões que, no devido tempo, foram enviadas à congregação de Jerusalém pelas mãos de Barnabé e de Paulo. — At 11:22-24, 27-30; 12:25.

Realizada esta subministração de socorros, os dois retornaram a Antioquia por volta de 47 EC, e dali partiram numa designação missionária sob a direção do espírito santo. Isto levou Barnabé e Paulo primeiro a Chipre, onde serviram de instrumento para levar a verdade de Deus ao procônsul Sérgio Paulo. Dali viajaram pelo interior da Ásia Menor. Às vezes foram severamente perseguidos por turbas. Certa vez, quando curaram um coxo em Listra, mal tinham conseguido conter “as multidões de lhes oferecerem sacrifícios” (pensando que Barnabé fosse o deus Zeus, e Paulo, aquele que “tomava a dianteira no falar”, fosse Hermes, ou Mercúrio), quando os judeus “persuadiram as multidões, e apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade”. — At 13:1-12; 14:1-20.

Por volta de 49 EC, Barnabé e Paulo levaram a ardente questão da circuncisão dos não-judeus ao corpo governante em Jerusalém, e, uma vez resolvida, logo retornaram a Antioquia, preparando-se para sua próxima viagem missionária. (At 15:2-36) No entanto, por não poderem chegar a um acordo quanto a levarem junto a João Marcos, cada um partiu para um território separado. Barnabé levou seu primo Marcos para Chipre, e Paulo levou Silas através dos distritos da Síria e da Cilícia. (At 15:37-41) Assim termina o registro feito sobre Barnabé nas Escrituras, exceto a breve menção dele em algumas das cartas de Paulo. — 1Co 9:6; Gál 2:1, 9, 13; Col 4:10.

A Páscoa nos dias de Jesus!



Miss.Sara Cavalcanti é membro da Assembléia de Deus em Bonsucesso, têm Mestrado em Literatura Brasileira, Bacharel em Língua Hebraica e Literatura e em Língua e Literatura Brasileira, articulista do Jornal Mensageiro da Paz para coluna "Em Dia com Israel", consultora da CPAD para Assuntos do Oriente Médio, professora de Antigo Testamento e Exegese Bíblica, coordena como Missionária Uma base de restauração e hospedagem, em Niterói, chamada de Casa de Sarepta.

Kleber Lucas - Efatá



Música Kleber Lucas - Efatá


Que se abram os olhos dos cegos
Que se abram os ouvidos dos surdos
Que se desatem as amarras dos presos

E desenrolem as línguas dos mudos
Que se abram os portais eternos, nosso Rei vai entrar
Efatá, Efatá
Que se abram, que se abram, Efatá, Efatá, Efatá.

Que se abram as portas trancadas
Que desabem os céus de bronze
Que se quebrem os ferrolhos de ferro
E as grades do cativeiro

Efatá! E tome posse da vitória !!!


"E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sídon, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis. E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.E, tirando-o à parte, de entre a multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua, E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te. E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente. E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam. E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem: faz ouvir os surdos e falar os mudos." MC 7:31-37


Introdução:
           Você já refletiu sobre como nos sentimos imperfeitos e deficientes? Só Jesus Cristo pode nos completar e nos fazer mais que vencedores!
Essa passagem bíblica é única, e só encontramos neste Evangelho. É uma mensagem especial para você, porque você é muito especial para Jesus.
Entenda. Decápolis (significa dez cidades) e ficava entre os gentios. Neste momento, trouxeram a Jesus um surdo que tinha dificuldade na fala. O grupo, formado possivelmente por amigos e familiares, pediu que o Senhor colocasse as mãos sobre o surdo. Eles fizeram o pedido porque já haviam ouvido falar de Jesus, dos seus milagres e reconheciam o seu poder.
Jesus em seus milagres sempre testava a fé de quem buscava a cura (Mc 7.27). E em sua infinita sabedoria, sabendo que uma pessoa com deficiência auditiva fica agitada em meio à multidão, Ele retira-o para longe. Para que o surdo pudesse compreender por meio de seus gestos (o dedo no seu ouvido e a sua saliva em sua língua) quem Ele era e que poderia CURÁ-LO.  Buscando conformidade com o Pai, Jesus olhou para o céu, suspirou e disse: Efatá (significa Abra-se).  Logo abriram-se os  ouvidos daquele homem e sua dificuldade de falar se desfez. E a Bíblia relata que ele falava perfeitamente. Ou seja, o seu problema  comunicação e compreensão foi restaurado.

Aplicação:
Hoje temos em nossas igrejas muitos “deficientes” espirituais, que ainda não compreenderam a mensagem simples de salvação e cura da Palavra de Deus, que ainda não libertaram suas mentes, não tomaram posse da mensagem de Jesus. Pessoas que vão para igreja, mas não atentam para a palavra de cura e libertação pregada e para o Espírito Santo que continua atuando em nosso meio. Consequentemente, não tomam posse nem acreditam no milagre. Havia um grupo que não tinha perdido a fé na cura daquele rapaz e rogou a Jesus. E Havia aquele que queria ser curado, mas não compreendia porque era surdo e gago. Em qual lado você está?  Jesus olhou para o Céu e mostrou para o surdo que sua cura viria do alto. Você tem olhado para o alto em meio às impossibilidades?  Todos nós somos “deficientes” e Jesus quer hoje entrar na sua vida, mesmo que de maneira aparentemente estranha, e curar sua deficiência não apenas física, mas espiritual também.
A Bíblia está repleta de homens imperfeitos, deficientes em alguma área. Mas, pela infinita misericórdia do Senhor, eles foram usados por Deus em algum momento para transformar uma vida, um povo ou nação, como Moisés, por exemplo, que era pesado de língua e mesmo assim guiou um povo rebelde à Terra Prometida.
Jesus não precisava divulgar seus milagres, mas era necessário que se cumprissem as escrituras “...Tudo faz bem: faz ouvir os surdos e falar os mudos”, como registra Isaías 35.3-7. 


Conclusão:
Entregue a Deus todas a áreas de sua vida, a sua deficiência, não se preocupe com os outros, posto que Jesus conhece você muito bem. Ele sabe como curar e transformar vidas. Entregue-se por completo nas mãos do Senhor e Ele o restaurará.
Efatá!  Toda compreensão e entendimento da Palavra de Deus sejam abertos na sua vida e tome posse da sua vitória em Jesus!

Em Cristo, Sica Maia.
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Afinal, quem é O Joio e o Trigo? Aparentemente a diferença não se vê, quem olha pro joio acha que é trigo !

Joio- Gênero de plantas pertencente à família Gramíneas.Exige condições particulares de solo e não suporta climas de montanhas. O joio que se mistura nas plantações de trigo do mundo inteiro, tem os grãos invadidos por um cogumelo parasito o "choetomium Kunzeanum", que os torna venenosos.Os métodos antigos não facilitavam a separação do joio do trigo. A farinha que contém muito joio fornece um pão com efeito tóxico.O joio cizânia(do grego zizanion, má erva) também é chamado de joio-embriagante.
Trigo- Planta herbácea, do gênero Triticum, da família Gramíneas. Em botânica, o trigo é distinto em três categorias: minococcum(espiga miúda), dicoccum(um pouco maior) sativum(espécie mais comum, comprimento variáveis).

Mas a verdadeira diferença é vista quando vem o fruto, sabem por que?

O joio se alimenta dos nutrientes do solo, do mesmo modo que o trigo. O joio não sobrevive sozinho; necessita do trigo para receber os nutrientes necessários para sua reprodução. O trigo produz grãos que sustenta, que alimenta, e produz alegria; o outro só suga e não dá nada, absolutamente, além de prejudicar a qualidade dos grãos do trigo e ainda gera confusão, engano.

Outra classificação para o joio: Aparentemente ambos são "idênticos", entretanto o trigo é mais pesado que o joio! porque o trigo possui conteúdo dentro de si, já o joio não tem, é como se fosse apenas uma casca do trigo!
E assim é com relação a obra de Deus, na Igreja existe trigos, aqueles que dentro de si possuem conteúdo (frutos do Espírito Santo), enquanto outros são joios, não possuem nada por dentro (são vazios da Presença de DEUS), porém aparentemente se assemelham com o trigo!
A composição do grão de trigo é tal, que a planta pode ser considerada, com justiça, o protótipo das plantas alimentícias: contém proteínas, sais minerais e vitaminas. As modernas técnicas de preparação da farinha branca privam os grãos do germe e do farelo eliminando assim, parte das vitaminas.
É costume, portanto, enriquecer novamente as farinhas com as substâncias que lhes foram retiradas. O cultivo do trigo exige terra móvel na superfície, bem arejada e abundantemente adubada. "Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se"Mt:13-25.
Sendo Joio: A intenção do joio é confundir.Entre milhares de plantações existentes para o seu desenvolvimento ele prefere a de seu parente, muito parecido, o trigo.
As semelhanças externas contudo não confirmam a essência: O joio é muito inferior ao trigo. Cuidado com as aparências!
A natureza do joio é má e o parasita hospedeiro, natural a espécie, o torna muito pior, seu efeito tóxico pode até mesmo matar.O joio é o protótipo do homem maligno que hospeda Satanás e seus demônios.

Joio não tolera montanhas, lugares altos. Gosta de comodidade, lugares comuns, portas largas de fácil acessibilidade.

Sendo Trigo: " O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo" Mt 13:24
A primeira ressalva é de que do trigo, se obtém o alimento base de grande parte da população mundial: "O Pão". Jesus se nomeou "O Pão da vida" (Jo 6:48). Ele é o alimento principal da humanidade.
A natureza do trigo é benéfica, como a dos homens nascidos de Deus. Assim como a botânica divide as categorias de trigo pode-se também atribuir características aos cristãos. Como as partes do corpo; diferentes, porém, importantes para o conjunto (I cor 12:11-31). A boa terra em que cresce o trigo pode ser comparada ao bom terreno do coração. A Palavra plantada frutifica (Mt 13:7,8).
O processo de industrialização (grão de trigo-farinha) elimina grande parte das vitaminas necessitando ser enriquecida (a farinha) novamente, com as substâncias que lhe foram retiradas.
A industrialização é conseqüência da modernidade. Antigamente, na Palestina, cada família tinha a sua própria maquina de fazer pão. A recomendação de Deus era para que os pães ofertados nas solenidades festivas fossem ázimos, ou seja, sem fermento (Lv 23:6). Jesus também advertiu seus discípulos sobre o perigo do fermento (Mt 16:6).
Essa industrialização do trigo, pode ser comparada à vida de muitos cristãos: Alguns inicialmente são genuínos, sóbrios, agradáveis a Deus, depois perdem a identidade, não suportam a sã doutrina(sem fermento) e se voltam às fábulas, desviando-se da Verdade (IITm 4:3,4).
O fermento, porém, independente da modernidade, assim como o joio sempre existiu no seio da igreja e sempre existirá seja em pequena ou grande proporções, porém, cabe a cada um ouvir e obedecer as recomendações de Jesus sobre ambos: "Acautelai-vos do fermento"(Mt 16:6) e "sede prudente com o joio" (Mt 13: 28-30).
Sempre, também, haverá tempo para recompor as "vitaminas perdidas", "arrepender-se e voltar ao primeiro amor" (Ap 2:4,5).

Cuidado . .vamos vigiar!
 Não é fácil de se reconhecer mais algumas características,  o fruto pode mostrar quem é quem.

O trigo se curva quando vem a tempestade, ou seja ... o trigo é humilde
O trigo nasce e cresce sem o joio, pois não depende dele.
O trigo é semeado por Deus
O trigo sempre está em união, pois não cresce sozinho.
O trigo tem utilidade e depois de refinado da origem a pães, massas e bolos etc...
 O joio não se curva diante das dificuldades é orgulhoso.
O Joio não consegue sobreviver sem o trigo pois é uma planta parasita. O joio sempre esta perto daqueles que tem luz , pois ele mesmo não tem e quer sugar a luz do trigo;
O joio é semeado pelo maligno, quando os homens "estão dormindo" espiritualmente falando.
O joio também não quer crescer sozinho, pois quer ocupar o lugar que era de um trigo nascer.
O joio não serve pra nada e só para atrapalhar o trigo e pra ser lançado no fogo !

Sica Maia
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Primeira Essência (Continuação)

Que esse louvor seja uma oração constante na sua vida !
 a Primeira Essência  

Estou no meu Jardim
Tranquei a porta
Abri o meu coração
Reguei minhas raízes, com minhas lágrimas, gotas de adoração
Senhor, não quero que os meus olhos,  percam o brilho do primeiro amor por ti,
Não quero que em mim se perca,
O desejo de te adorar

Vem Senhor e me resgata todos os dias,
Só pra te adorar
Quero ser o seu bom perfume, primeira essência, jardim particular

Te  adoro, Te adoro,
Vem sobre mim senhor  (3X)

Primeira Essência ! Lindooooo

Evangelização sem discipulado, não dá !


“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura.” Mc 16:15

Cada vez torna-se mais urgente a necessidade de evangelizar nas ruas, praças e em todos os lugares e pregar a palavra de Deus para que todo aquele que crer tenha vida eterna. A Igreja como um corpo espiritual precisa cuidar dos “bebês espirituais”. Evangelização e discipulado é a resposta.

Não consigo conceber um evangelismo sem o discipulado. Explicando em outras palavras: Um bebê que acaba de nascer, ele vai precisar de toda atenção, carinho e principalmente cuidado dos seus pais. Estes vão ensinar as primeiras palavras e protege-lo do mal, afinal a criança ainda é indefesa e está vulnerável a qualquer perigo. Os pais serão os modelos de conduta de seus filhos por um bom tempo até que este adquira a maturidade suficiente para fazer as suas escolhas.  

Assim é o discipulado, é a conseqüência, fruto de uma evangelização consciente, bem preparada que gera verdadeiros filhos de Deus, que se portarão como filhos de Deus seja na igreja ou fora dela.  Futuramente serão preparados para um novo passo, este mais importante: O Batismo nas águas.  Para tanto, é importante que a igreja ao preparar suas propostas e estratégias de evangelização pense paralelamente no ensino dos primeiros rudimentos do evangelho aos novos convertidos, que o Senhor por certo enviará para sua Seara.    

Conheço várias igrejas que fracassaram, porque apenas priorizaram a evangelização, o IDE e se descuidaram do “Novo rebanho” que o Senhor os confiou. É triste saber que as almas que se renderam aos pés de Cristo num evento ou uma cruzada, vão se afastar por falta de preparo, ou melhor, de um acompanhamento constante da igreja ao novo crente. É desastroso pensar que o esforço de toda igreja, do pastor, dos irmãos, seja humano ou financeiro não teve resultado esperado por falta de estratégia, preparo e oração.

(...) Estai sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.”   1 Pe 3:15b

O Senhor espera que tenhamos zelo, cuidado com sua obra.  Para essa obra Jesus convidou pessoas para crêem Nele. Hoje nós somos chamados para zelar pela sua palavra através da evangelização e discipulado.  Desafiando o mundo e a sociedade que estão na contra mão do evangelho,  incentivando o “Novo Crente” a viver o evangelho, como os primeiros cristãos.

E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.” At 5:42

Anunciar o evangelho e ensinar é o temos de mais poderoso para termos em nossas igrejas crentes maduros e aptos para Seara do mestre. 

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco, todos os dias, até à consumação dos séculos. Ámen.”   Mt 28:19,20

Sica Maia
http://aprendendocomcristo.blogspot.com 

José de Arimatéia e Nicodemos

Há pessoas neste mundo confiáveis e úteis enquanto as circunstâncias forem boas, mas, diante dos problemas, parecem tropeçar. Há outras de cujos problemas e perigo parecem brotar o que têm de melhor. Tais pessoas, nessas circunstâncias, mostram-se à altura da situação, demonstrando a coragem que não se tinha visto nelas até então. José de Arimatéia e Nicodemos se enquadram neste último grupo.
O problema era simples: Quem enterraria Jesus? Não, não apenas quem o enterraria, mas quem lhe faria o sepultamento respeitável e compassivo de que merecia? Quem cuidaria para que o corpo de Jesus não fosse colocado num sepulcro comum, mas que Jesus estivesse "com o rico . . . na sua morte", como foi profetizado por Isaías (53:9)? Quem colocaria o seu corpo em "um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto"? (João 19:41).
A resposta haveria de vir de uma fonte surpreendente. Não seriam os apóstolos, pois a maioria deles estava se escondendo de medo dos judeus (João 20:19). Não seriam as mulheres que o seguiram fielmente, pois não tinham recursos para isso. Seria José de Arimatéia.

José de Arimatéia: homem rico e membro proeminente do mesmo conselho que tinha condenado Jesus. José tinha muitas qualidades admiráveis. Ele era um homem justo e bom que esperava o reino de Deus. Ele se destacou entre os seus companheiros para crer em Jesus. Ele não permitiu que nomes como "blasfemo", "samaritano", "enganador" e "poder de Belzebu" o dispusessem contra Jesus. Quando o conselho havia condenado a Jesus, entregando-o a Pilatos para a sentença de morte, José "não tinha concordado com o desígnio e ação" (Lucas 23:51). Havia algo em José, entretanto, que não era bom. Até a época da morte de Jesus, ele tinha sido um discípulo de Jesus, "ocultamente pelo receio que tinha dos judeus" (João 19:38). Ninguém jamais deve se envergonhar de Jesus, independente das circunstâncias. Mas a morte de Jesus e a necessidade de ter um enterro decente trouxeram à tona o melhor de José. "Dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus", diz Marcos (15:43). McGarvey fala acerca do ato de coragem de José: "É estranho que aqueles que não tinham medo de ser discípulos tiveram medo de pedir o corpo do Senhor, mas aquele que teve medo de ser discípulo não temeu fazê-lo" (The Fourfold Gospel, p. 735). É bem possível que José, como Ester, tinha sido elevado ao cargo "para conjuntura como esta" (Ester 4:14).

Nicodemos: chefe dos judeus, fariseu, também membro do conselho. João, em seu relato, teve o cuidado de identificar o Nicodemos que ajudou no enterro de Jesus com o mesmo Nicodemos que antes veio a Jesus "de noite". Nicodemos, como José, tinha muitas qualidades excelentes. Ele tinha estado disposto a ouvir pessoalmente sem depender do que os outros diziam a seu respeito. Ele tinha reconhecido a legitimidade do ensino e do poder de Jesus: "Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus" (João 3:2). Certa vez ele tinha questionado o conselho sobre a indisposição de ouvir Jesus com justiça (João 7:45-52). Nicodemos, porém, como José, não havia confessado abertamente a fé em Cristo. Na morte de Cristo, entretanto, corajosamente uniu-se a José no enterro, Nicodemos fornecendo o ungüento, e José, o túmulo.
Este artigo não pretende depor contra os apóstolos. A coragem, a fé, a lealdade e a dedicação deles tinham superado vários testes. Mas José de Arimatéia e Nicodemos foram aqueles que deram um passo a frente no momento em que os apóstolos falharam. Eles nos são uma inspiração. Os atos deles falam de coragem nas mais difíceis circunstâncias, de ficar de pé e ser útil no momento em que todos estão fraquejando, de mostrar admiração por outra pessoa bem no momento em que ela mais precisa de nós.
Será que José de Arimatéia e Nicodemos alguma vez chegaram a professar a fé em Cristo abertamente e se submeter completamente à sua vontade? Não sabemos, mas gostaríamos de pensar que sim. Em caso negativo, a coragem deles nessa única ocasião não será suficiente para a salvação eterna, mas podemos ser gratos por esses dois homens que prestaram um maravilhoso serviço ao nosso Senhor, quando mais ninguém estava disposto a fazê-lo.

Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/a10_12.htm  por Bill Hall

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