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Sua última mensagem

Quando todos os recursos fracassam
Por Rev David Wilkerson

Último devocional de David Wilkerson postada no site de seu ministério, hoje, 27 de abril, quando o Senhor levou esse servo para si, falecido num acidente de carro.
Mas como ele mesmo escreveu nessa devocional: "Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente"
O Senhor seja louvado!

Crer quando todos os recursos fracassam agrada muitíssimo a Deus e é altamente aceito por ele. Jesus disse a Tomé "Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram." João 20:29

Bem aventurados os que crêem quando não existe evidência de uma resposta a sua oração. Bem aventurados aqueles que confiam mais além da esperança quando todos os meios fracassaram.

Alguém chegou a um lugar de desespero, ao final da esperança e ao término de todo recurso. Um ser querido enfrenta a morte, e os médicos não dão esperança. A morte parece inevitável. A esperança se foi. Orou pelo milagre, porem, esse não aconteceu.

É nesse momento quando as legiões de Satanás se dirigem a atacar sua mente com medo, ira e perguntas opressivas como "Onde está teu Deus? Você orou até não lhe restaram lágrimas, jejuou, permaneceu nas promessas e confiou" Pensamentos blasfemos penetraram em sua mente: "A oração falhou, a fé falhou. Não vou abandonar a Deus, porem não confiarei Nele nunca mais. Não vale a pena!" Até mesmo perguntas sobre a existência de Deus acometem sua mente!

Tudo isso foi dispositivos que Satanás empregou durante séculos. Alguns dos homens e mulheres mais piedosos de todas as eras viveram tais ataques demoníacos.

Para aqueles que passam pelo vale da sombra da morte, ouçam essas palavras: O pranto durará algumas tenebrosas e terríveis noites, mas em meio a essa escuridão logo se ouvirá o sussurro do Pai: "Eu estou contigo. Nesse momento não posso lhe dizer por que, mas um dia tudo terá sentido. Verás que tudo era parte de meu plano. Não foi um acidente. Não foi um fracasso da tua parte. Agarre-se com força. Deixe Eu te abraçar nessa hora de dor"

Amado, Deus nunca deixou de atuar em bondade e amor. Quando todos os recursos falham, Seu amor prevalece: Aferre-se a sua fé. Permaneça firme em Sua Palavra. Não há outra esperança nesse mundo.
Para maiores informações sobre quem foi o Rev. David Wilkerson clique aqui !  


Fonte: Rev David Wilkerson , pouco antes do acidente que o levaria ao falecimento.


A TERCEIRA PALAVRA DE JESUS


"Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo recebeu Maria em sua casa." João 19:26 e 27

A terceira palavra de Jesus na cruz revela que vida cristã não é somente ir à igreja, ler a Bíblia, fazer oração, e fazer trabalho missionário. Vida cristã é também o cumprimento fiel dos deveres desta vida com a nossa família e com a sociedade. 
Cristo cumpriu Seu papel de Filho neste mundo. Ele não foi embora sem assegurar o futuro de Sua mãe. Ele não morreu sem antes ter a certeza de que alguém iria substituí-Lo nas Suas responsabilidades de filho.
O texto bíblico diz que perto da cruz estavam Sua mãe Maria e João, o discípulo que Ele amava. É interessante notar que as duas únicas pessoas, mencionadas por nome na Bíblia, que acompanharam Jesus até o fim, foram a Sua mãe, uma mulher que viveu uma vida de comunhão extraordinária e maravilhosa com o Filho, e João, alguém que sem ter um vínculo familiar, desenvolveu também um companheirismo muito especial com Jesus.
Vamos imaginar um pouco a situação de Maria. Imaginem essa jovenzinha recebendo a visita do anjo anunciando-lhe que ficaria grávida, e que abrigaria em seu ventre o fruto do Espírito Santo. Imaginem seu desespero ao querer que o anjo entendesse que ela não teria como explicar ao mundo essa gravidez estranha. As coisas naquele tempo eram como hoje. Imaginem se hoje alguém aparecesse dizendo que está grávida do Espírito Santo!
Mas Deus tem Seus planos maravilhosos e eles, quase sempre, vão contra tudo aquilo que o homem pensa. Ninguém é capaz de deter as grandes obras de Deus. Você pode até tentar driblar os planos divinos ou caçoar deles, mas Deus os realizará mais cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro, com os homens ou sem eles. No caso de Maria, Deus cumpriu Seu plano.
Jesus cresceu sob o cuidado protetor de Sua mãe. Essa mãe cuidou muito bem de seu Filho e deu o melhor que pôde para ele. Ela sabia que esse Filho teria um fim triste, pois quando ela o levou para o templo pela primeira vez, Simão profetizou Seu fim.

Imagine agora, amigo, Maria olhando para Jesus que estava pendurado numa cruz junto com dois ladrões. Aquelas mãozinhas que Maria segurou, agora estão pregadas na cruz do Calvário e o sangue pinga lentamente dos furos que os pregos fizeram. Aqueles pezinhos que ela tantas vezes ensinou a andar nos caminhos de Deus, agora estão pregados lá na cruz do Calvário. Aquela fronte que ela beijou carinhosamente tantas vezes, agora estava alí, furada por uma coroa de espinhos. Ali estava a mãe acompanhando seu filho até o fim.
Todos tinham abandonado o Senhor. Seus discípulos tinham ido embora; a multidão caçoava dEle, os soldados riam de sua situação, os sacerdotes o acusavam, mas a mãe permanecia perto da cruz.
Queridos, o amor dos pais é um amor mal-compreendido. Esse amor nada espera. E porque talvez nada espera, nada cobra. É porém, geralmente, mal-compreendido.


Quero neste momento falar principalmente aos jovens.



Há coisas que vocês só entenderão no momento em que alguém colocar em suas mãos um pedacinho de ser humano e lhe disser: Esse é seu filho. Quando você tomar em seus braços esse ser, carne da sua carne, sangue do seu sangue, aí então, talvez, você entenda muita coisa que hoje você não compreende.



Você não acha que às vezes somos injustos com os pais? O pai geralmente sonha para si mesmo, mas quando nasce o filho, para de sonhar para si e começa a sonhar para ele.

Você não acha que às vezes somos injustos com os pais? Os pais deixam muitas vezes de fazer certas coisas que gostam para fazer coisas que os filhos gostam. As vezes passam por dificuldades porque querem dar o melhor para seus filhos: a melhor escola, a melhor roupa, o melhor calçado, o melhor alimento. E, queridos jovens, eles fazem tudo isso com muita alegria porque o sonho do pai é você.
Neste momento eu gostaria de dizer que se você tem um pai vivo, ou uma mãe viva, pegue um papel e uma caneta e escreva uma carta. Talvez a única coisa que seus pais esperam de você, é que você diga: "-Mãe, eu te amo!" Mais nada. Isso compensa tudo. Isso paga qualquer sacrifício. Os pais nunca estão esperando nada. Eles não o educaram para que quando você crescesse os sustentasse. Nenhum pai faz isso. Eles simplesmente serão felizes se você crescer e for feliz. Talvez tudo o que esperam é que você simplesmente diga: "-Pai, eu reconheço e te amo por isso. Obrigado!" E mais nada.
Voltemos os olhos ao Calvário. Ali, perto da cruz estava a mãe de Jesus. Do outro lado, o discípulo amado, o único que ficou perto de Jesus até o fim.
Porque você acha que ele foi o único discípulo que não abandonou seu Mestre? Jesus teve doze discípulos. Os doze mantiveram comunhão com Jesus, só que onze deles se limitaram a uma comunhão quase formal: eram bons membros de igreja, viviam vidas maravilhosas de obediência, mas, era só!
João era diferente. Ele saía da mediocridade, da monotonia, da rotina. João não se contentava em apenas ser um bom membro de igreja ou cumprir o mínimo indispensável. João ia além. Não estava satisfeito se não encostava a cabeça no coração de Jesus. Ele tentava viver uma experiência pessoal, especial, diferente com o Mestre.
João tinha saído da monotonia da comunhão distante, encostou a cabeça no coração de Jesus. E quando as provações chegaram, os onze bons membros de igreja foram embora. O único que permaneceu fiel até a morte foi o discípulo amado, aquele que saiu da rotina da vida.
E agora Jesus olha para João e Maria e diz: "-João, eis aí a tua mãe. Maria, eis aí o teu filho." Quero fechar os olhos com a certeza de que você, João, irá cuidar da minha mãe. Quando Jesus disse para João: eis aí a tua mãe, em outras palavras estava dizendo: "-João, por favor, ocupe meu lugar. Eu estou partindo. Faça o que Eu teria que fazer: cuide da minha mãe. Faça as minhas obras, faça a minha vontade. Ande nos meus caminhos, ande como Eu andaria, faça como Eu faria, viva como Eu viveria, tome o Meu lugar."
Querido, esse é o grande encargo de Jesus para nós hoje. "Filho, tome o meu lugar, fale as minhas palavras, realize os meus atos, viva a minha vida."
Queridos, Ele nos deixou uma missão: cuidar de tanta gente desesperada que vive neste mundo. O cumprimento da missão tem resultados maravilhosos.
Meu amigo, a morte de Cristo teve um propósito: Dar esperança ao desesperado, dizer a ele que nem tudo está perdido, que hoje é um novo dia para recomeçar, que hoje você pode estender a mão e segurar Seu braço poderoso.

ORAÇÃO


Querido Pai, na cruz do Calvário, Jesus cumpriu Seu papel de filho, ensinando aos cristãos que cristianismo não é somente dedicar-se às coisas espirituais. O verdadeiro cristão cumpre com suas responsabilidades. Ele foi um bom filho até o fim e na cruz, confiou o cuidado de Sua mãe a um discípulo que viveu uma vida maravilhosa de comunhão com Ele. Hoje, Ele nos confia a mesma missão. Nos diz: "Filho, ocupa meu lugar. Fala as minhas palavras, vive a minha vida, faz as minhas obras. Aqui estão as pessoas recebendo a missão e dizendo: "Senhor, estou pronto a cumprir o Teu plano para a minha vida". Obrigado por isso, Pai. Em nome de Jesus. Amém.

Por: PR. ALEJANDRO BULLÓN (Adaptado)

MULHER EIS SEU FILHO.....EIS AI A SUA MÃE !!!



"Ora, quando Jesus viu Sua mãe e o discípulo a quem amava, de pé (ali), Ele disse a Sua mãe: Mulher, Eis aí seu filho! Depois disse àquele discípulo: Eis sua mãe! Dessa hora em diante o discípulo a levou para sua própria casa." Comentário sobre João 19:26:27                                                                                                                


Das sete palavras pronunciadas na cruz, João registra três.  As sete, com suas referências, são as seguintes:
(1) “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34).

(2) “Hoje você estará comigo no paraíso” (Lucas 23:43).


(3) “Mulher, Eis aí seu filho!...Eis aí sua mãe!” (João 19:26-27).

(4) “Meus Deus, Meu Deus, por que Me desamparaste?” (Mateus 27:46; Marcos 15:34).

(5) “Estou com sede” (João 19:28).

(6) “Está consumado!” (João 19:30).

(7) “Pai, em Tuas mãos entrego Meu Espírito” (Lucas 23:46).

Portanto, o que temos aqui em 19:26,27 é a terceira palavra da cruz. Era um sofrimento para Jesus ver Sua mãe no meio daqueles que estavam perto da cruz. Ele sofria por causa do sofrimento dela. Parado ao lado dela estava o apóstolo João. O particípio de parado é masculino e se refere somente a João. Então, pode-se fazer uma paráfrase da sentença como segue: “Então, quando Jesus viu Sua mãe, e quando Ele viu o discípulo a quem Ele amava parado (ao lado dela), Ele disse à sua mãe” etc. Sobre a frase “o discípulo a quem Ele amava”.Ninguém melhor que João entendia Jesus. Além do mais, o amor do Senhor por ele evocava a resposta do amor. Assim, o vemos aqui na cruz.


Jesus, então, vendo os dois, disse à Sua mãe, “Mulher, Olhe! Seu filho”. Era muito gentil de Sua parte dizer “Mulher” e não “Mãe”. A palavra “mãe” teria feito com que a espada penetrasse ainda mais fundo no coração de Maria; aquela espada afiada e dolorosa de que Simeão falara (Lucas 2:35). Aqui na cruz, exatamente como nas bodas em Caná foi muito gentil da parte de Jesus enfatizar, pelo uso da palavra mulher, que Maria não devia pensar nEle como meramente seu filho, pois, quanto mais ela O visse como filho, mais iria sofrer quando Ele sofresse. Maria devia começar a vê-lO como seu Senhor. Sim, mesmo assim ela ainda iria sofrer, mas esse sofrimento seria de uma natureza diferente. Ela iria saber que, embora Sua agonia fosse indescritivelmente terrível, essa agonia era, contudo, gloriosa por causa de seu propósito. Ela iria, então, concentrar-se em seu significado redentor. Assim sendo, não mãe, mas mulher. O sofrimento meramente emocional de Maria —como qualquer mãe sofreria por ver seu filho sendo crucificado —deve ser substituído por algo mais elevado e nobre, isto é, por adoração!


Ao dizer, “Mulher, eis aí seu filho”, Jesus estava entregando Maria aos cuidados de João que, como se mostrou (ver sobre 19:25), pode bem ter sido seu próprio sobrinho, o filho de sua irmã Salomé. Parece que João tinha uma acomodação em Jerusalém , embora sua casa de fato fosse na Galiléia. Pode-se perguntar, “Mas, por que Maria não foi entregue aos cuidados de seus outros filhos?” A resposta é: provavelmente porque eles ainda não O tivessem recebido pela fé viva (ver sobre Jo 7:5). E, além disso, quem poderia cuidar melhor de Maria do que o discípulo a quem Jesus amava?


Para o discípulo, Jesus disse, “Olhe! Sua mãe!” João entendeu imediatamente, e daquela hora em diante a levou para sua própria casa.


É verdade que aqui está implícita uma lição sobre a responsabilidade dos filhos (pense em Jesus) para com seus pais (pense em Maria). Mas certamente essa não é a lição principal. O sofrimento de Jesus ao ver Maria sofrer, e especialmente Seu maravilhoso amor —os cuidados do Salvador pelos Seus, mais do que os cuidados de um filho para com Sua mãe — estas são as coisas nas quais se deve pôr ênfase.


"Quem poderá contar o Grande Amor do Salvador " ???

Fonte: http://amandoalmas.blogspot.com/2010/02/mulher-eis-seu-filhoeis-sua-mae.html

Eu estou vivo (I'm Alive)

Intimidade com Jesus

Páscoa - Não é Coelho e muito menos Chocolate!

A PÁSCOA 

"Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós."  (I Pedro 1:18 ao 20)

O comércio voraz, faminto de dinheiro, trocou o cordeiro pelo coelho. Aliás, um coelho muito versátil, quase milagroso, que põe ovos de chocolate de todos os tamanhos e para todos os gostos. Para o consumismo insaciável, a essência da páscoa não tem a menor importância. O que importa é vender, vender muito, ainda que na mente das pessoas a verdade seja sacrificada, e o cordeiro fique esquecido. Para uma sociedade materialista, secularizada e consumista cujo deus é o ventre, o importante é empanturrar o estômago de chocolate, ainda que se sacrifique no altar do comércio esfomeado, a essência da verdade. 
Preocupante é o fato de fazermos parte desta cultura sem nenhuma reação de conformação. Fazemos como Eli, banqueteando com as gorduras tiradas pecaminosamente do altar, sendo coniventes com os pecados de uma geração que se recusa a dar ouvidos à verdade de Deus. Nossos filhos são levados a assimilar mais o coelho, ou melhor, o chocolate, do que o cordeiro que foi morto por nós. Vêem mais o retrato das lojas agressivamente decoradas do que a história eloqüente da libertação do povo de Deus. Precisamos investir mais tempo ensinando aos nossos filhos sobre a Páscoa.
Esta é uma história central do Antigo Testamento. Foi naquela noite fatídica que o povo de Deus foi salvo da tragédia da morte dos primogênitos, porque um cordeiro tinha sido sacrificado e o seu sangue havia sido aplicado sobre as vergas das portas. Esta é a história épica da libertação do povo de Deus do cativeiro, com mão forte e poderosa.
A Bíblia fala que Jesus é o nosso cordeiro pascal. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é Jesus. Foi ele quem foi imolado na cruz por nós. Ele sofreu o castigo que nos traz a paz. Deus lançou sobre Ele a iniqüidade de todos nós. Ele, como ovelha muda, foi para o matadouro, carregando sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele se fez maldição por nós. Ele se fez pecado por nós. Ele morreu na cruz, adquirindo para nós eterna redenção. Esta é a história da nossa alforria. É a história da nossa libertação do cativeiro. É a história da nossa eterna salvação. Não podemos deixar que ela seja distorcida e diluída em chocolate. Não podemos permitir que o maior de todos os sacrifícios, vivido na hora mais amarga do Filho de Deus, bebendo sozinho o cálice da ira divina, seja reduzido a um festival de gastronomia. 
O coelho é um intruso que nada tem a ver com a festa da páscoa. Esta festa é a festa do cordeiro, do Cordeiro de Deus. Ele sim, deve ser o centro, o conteúdo, a atração e a razão de ser desta festividade. Que a nossa família possa estar reunida não em torno do ovo de chocolate, mas em torno de Jesus, o Cordeiro que foi morto, mas vive pelos séculos dos séculos, tendo a certeza que estamos debaixo do abrigo de seu sangue.


Pense nisto: "Cristo, que é a nossa páscoa, já foi sacrificado por nós." 


Não estamos proibidos de comer chocolate, mas não devemos ignorar o verdadeiro sentido da páscoa. Temos, sim, uma comemoração relacionada a essa festa: A Ceia do Senhor. Esta é a nossa Páscoa. Não realizada apenas uma vez por ano, mas todas as vezes que comemos os alimentos sem fermento, o pão e vinho, em memória da morte do Senhor Jesus. 

Estamos assim, a família do Senhor, simbolicamente comendo a carne do cordeiro e bebendo o seu sangue. Nesse momento, nos recordamos que éramos escravos no Egito, o mundo, e que Faraó, Satanás, nos mantinha sob o seu domínio. Mas, naquela tarde de páscoa, o Cordeiro de Deus, o primogênito de Deus, morreu em meu lugar, no seu lugar. 
Regozijemo-nos e alegremo-nos na certeza que o anjo da morte não nos alcançará, pois :
"Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8:1)

Desconhecido
Fonte: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=560
Formatado por Magali Coutinho - magali.coutinho@uol.com.br

Por que os crentes barulhentos se consideram pentecostais?

Gostaria hoje de esclarecer uma pergunta enviada pelo meu amigo e Presbítero Evaldo. Ele nos enviou a seguinte dúvida: “ Por que os crentes barulhentos se consideram pentecostais?”

Para responder essa pergunta, que por sinal é muito pertinente, lanço outra questão: O barulho é a marca de um cristão pentecostal?

Amigos e leitores, atualmente a marca que evidencia um cristão avivado está no estereótipo da pessoa e não mais na alma e no espírito. Por incrível que pareça, o quanto você mais berra, mais grita, mais se “esperneia”, caí no chão, dança no “espírito” (não sei em qual espírito), mais avivado e pentecostal você é!

A Palavra de Deus é tão clara quanto ao avivamento do Senhor. O avivamento não se caracteriza por aberrações, gritos, milagres, mudanças litúrgicas e etc.... Avivamento é muito mais que isso!

O verdadeiro avivamento é provocado pela Palavra de Deus e resulta na mudança de conduta da pessoa avivada. Tudo em sua vida se faz novo, todas as áreas de sua vida são afetadas e tão logo essa pessoa passa a desenvolver os frutos do Espírito. (Gálatas 5.22-23)

Notemos que os frutos do Espírito Santo são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. (Observe esses dois últimos frutos). Uma pessoa cheia do Espírito é mansa e possui domínio próprio sobre si, ou seja, não age por impulsos, por emoções, menos ainda por sensações e tem seu temperamento controlado pelo Espírito do Senhor.

Interessante essa “Teologia do Barulho” desenvolvida pelos Neopentecostais. Quem nunca ouviu o famoso jargão: “Pentecostal que não faz barulho está com defeito de fabricação”. Não sei qual a finalidade dessa frase, mas uma coisa é certa: Deus é não surdo!

Deus não é surdo e muito pelo contrário a sua Palavra diz que Ele conhece todos os nossos pensamentos, nossos intentos e nosso coração (Salmos 139), sendo assim não haveria necessidade de “berrar” ao ouvido de Deus, pois o Senhor não procura gritos e sim verdadeiros adoradores que é adorem em Espírito e em Verdade (João 4.24)

Uma coisa é certa essa Teologia do Barulho nada mais é que puro misticismo criado por “cristãos” que não conhecem a Deus e tão pouco a sua Palavra. Chamamos de misticismo o conjunto de normas e práticas que tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. O problema é que quase sempre, os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e se basear apenas em suas experiências.

Efetuando uma exegese do derramamento do Espírito Santo em Atos 2, verifica-se uma ordem e que os sons estavam legíveis ao público em geral. Disse o médico e historiador Lucas: “E correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um ouvia falar na sua própria língua”(AT 2.6)

Lucas destaca que ouve entendimento do que os discípulos de Cristo falavam, por parte dos viajantes que estavam em Jerusalém:”Todos os temos ouvido em nossas própria línguas falar das grandezas de Deus”(v.11). O versículo 13 diz que alguns zombaram do acontecimento, alegando que os discípulos estavam bêbados, isso significa que houve um barulho inelegível?

O versículo 13 indica que alguns não entenderam o agir do Espírito Santo, mas isso não significa um barulho rock-roll, verificado em muitas reuniões pentecostais, que mais se assemelham ao Maracanã em dia de clássico do que um genuíno culto cristão.

Paulo nos alerta em 1 Co 14.23:”Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura que estais loucos?

Paulo demonstra uma preocupação em todo o capítulo 14, que deve haver uma ordem na línguas e profecias no culto, a fim de que todos sejam edificados.

O barulho é característica do culto pentecostal?

a)O culto pentecostal é racional (Rm 12.2). O culto barulhento, não dá lugar a reflexão e meditação.
b) O culto pentecostal tem ordem (1Co 14.40). Essa ordem não é de um cemitério, como dizia Apóstolo Paulo: os dons são exercidos com o propósito de edificar a igreja e não escandalizá-la.
c) O principal propósito do culto pentecostal é glorificar a Deus e edificar a igreja (1Co 14.26). Um lugar onde o barulho reina, não há lugar para a Palavra de Deus e nem para a edificação do próximo por meio de palavras inteligíveis.
d) Os dons espirituais, quando exercidos segundo as regras estabelecidas pela Palavra de Deus, não causam desordem ou bagunça (1Co 14.29-33);
e) o culto pentecostal é dinâmico, mas há lugar para uma liturgia (1Co 14.26). O culto é feito por homens guiados pelo Espírito de Deus, porém o homem é que oferece o culto, seguindo assim uma ordem(liturgia).

Não podemos negar que a presença do Espírito Santo em nossas vidas abala nossa estrutura corporal. Não posso negar que muitas vezes me exalto quando estou pregando a Palavra do Senhor, entretanto tenho a convicção que Deus não olha a aparência e sim o coração do homem (1 Samuel 16.7)

Deixemos de lado as loucuras dos homens e tentemos compreender a loucura de Deus que é a sua Palavra. (1 Co 1.21) .
Crédito: Pr Elder Sacal Cunha do Blog: Semeando a verdadeira doutrina de Cristo

O Amor e a Falta de amor na Igreja

A Igreja de Jesus Cristo é uma comunidade fundada no amor.

O inigualável, indescritível e imensurável amor de Deus providenciaram a salvação do homem. O amor de Jesus Cristo, entregando-se no Calvário, deu sentido ao sacrifício todo-suficiente, que nos livra do pecado e de suas conseqüências trágicas e danosas, e nos restaura à comunhão com Deus. Eis o primeiro fundamento necessário à existência da Igreja.

A Igreja fundamenta-se também no amor do crente para com Deus. Jesus disse estas palavras, quando respondia uma pergunta sobre o grande mandamento (Mt 22.37). Num dos últimos encontros com seus discípulos, já após a ressurreição, Jesus colocou o amor como condição básica para o ministério de seus servos ao mundo: “Amas-me?... Pastoreia as minhas ovelhas” (João 21.16).

Além do amor de Deus, a Igreja existe em função do amor dos crentes, uns para com os outros. A necessidade de amor mútuo constitui freqüente recomendação aos crentes das igrejas primitivas, nas epístolas do Novo testamento. Tais recomendações aplicam-se igualmente, sem dúvida alguma, às condições de nossas igrejas nos dias atuais.

O AMOR NA IGREJA PRIMITIVA
O livro de Atos dos Apóstolos oferece-nos registros breves, mas reveladores da comunhão fraternal na igreja primitiva. O liame dessa fraternidade era o amor. Os crentes “estavam unidos e tinham tudo em comum” (Atos 2.44,45).
Não havia na igreja primitiva um regime comunista, pois ninguém era forçado a ceder seus bens para distribuição entre os pobres. Os crentes proprietários não sofriam o confisco de suas riquezas. O amor de uns para com outros, isso sim, movia os cristãos a dividirem suas posses com os mais necessitados.
Nas epístolas, Paulo testemunha do amor existente nas igrejas de seu tempo. Os crentes de Macedônia e Acaia, responderam positivamente, e de imediato, ao apelo de socorro aos irmãos da Judéia. Por outro lado, os crentes da Judéia, beneficiados pelo amor e liberdade dos de Macedônia e Acaia, demonstram “ardente afeto” por eles (II Co 9.14).
Paulo não cessava de dar graças a Deus pelo amor dos efésios “para com todos os santos” (Ef. 1.15,16). Ele sentia-se profundamente tocado com a participação dos filipenses nos seus sofrimentos. Eles se identificaram com o pregador, porque um profundo amor foi gerado em seus corações. E o apóstolo quer mais: “Que o vosso amor aumente mais e mais” Os colossenses também experimentavam “amor para com todos os santos” (Cl 1.4).
Poderíamos multiplicar citações e referências bíblicas que mostram as igrejas dos tempos apostólicos como comunidades onde se respirava um ambiente de amor. Bastam-nos, entretanto, para este estudo, as que mencionamos. E sirvam-nos esses exemplos.

FALTA DE AMOR NA IGREJA PRIMITIVA
Não havia apenas amor na igreja apostólica.
Por vezes, somos assaltados por um complexo de inferioridade, quando comparamos nossas igrejas com as dos tempos neo-testamentários, e imaginamos as igrejas do primeiro século como comunidades perfeitas em santidade e amor. É bom lembrar, para nosso consolo, que os crentes das igrejas daqueles tempos eram homens e mulheres como nós, sujeitos às mesmas paixões e falhas, e aos mesmos pecados. Havia amor, mas existia também falta de amor, insinceridade, orgulho, vaidade.

Eis alguns exemplos:

1- Ananias e Safira não agiram com sinceridade e amor, quando tentaram imitar a Barnabé. Por isso receberam duro castigo (Atos 5.1-10).
2- Houve necessidade de serem escolhidos sete homens para servirem às mesas (Atos 6.1-6), porque aconteciam irregularidades e preferências indevidas no serviço de beneficência da Igreja em Jerusalém.
3- Paulo entristeceu-se com a falta de amor na Igreja de Corinto, que enfrentava problemas relacionados com sérias dissensões (I Co 1).
4- Na carta aos Gálatas, o apóstolo usa uma linguagem dura, jamais dirigida a pessoas que se amam realmente (Gl 5.15).
5- Paulo reclamou daqueles que o abandonaram, com referência especial a Alexandre, o latoeiro, que lhe “fez muito mal” (II Tm 4.14).
6- O escritor da Carta aos Hebreus sente necessidade de apelar à consideração entre os irmãos no amor, e às boas obras (Hb 10.14).
7- João, na sua Terceira Carta, refere-se em tom de lamento a Diótrofes, que se servia de uma posição elevada para exercer uma influência maléfica entre os crentes (vv. 8,10).

É POSSÍVEL AMAR

Havia crentes na igreja primitiva que agiam com insinceridade, hipocrisia e maldade. Mas a ausência de amor por parte de alguns não impedia que muitos buscassem a vontade de Deus, e se esforçassem para a existência de um ambiente de amor e comunhão fraternal na igreja.
Por outro lado, o fato de muitos hoje não darem sua colaboração pessoal e espiritual, para que as igrejas se tornem comunidades de amor, não invalida nosso anseio e nosso esforço, nem significa que seja impossível o amor entre nós. O amor é possível. É possível amar.
Muita gente imagina o amor como um sentimento involuntário, fora de nosso controle pessoal. Para tal gente, o amor aparece ou desaparece, de maneira independente de nossa vontade. Alguns chegam a dizer: “Meu coração não pede para eu amar.” Acontece, porém, que Jesus mandou amar até os inimigos. E Ele deu tal mandamento porque é possível aprender a amar, é possível cultivar e desenvolver amor.
Jesus aponta a unidade dos crentes, unidade que se forma através do amor mútuo, como um sinal que corrobora a pregação do evangelho da graça (João 17.21,23).
O amor entre os crentes, o ambiente de legitima comunhão fraternal nas igrejas, uma identificação dos filhos de Deus nas alegrias e tristezas, nos sofrimentos e vitórias, uns dos outros em poderosa mensagem que os cristãos pregam ao mundo a respeito de Deus o Pai, e de seu Filho, Jesus Cristo.


Pr.Omar Bianchi

Rute – Mulher pagã que se converteu e entrou na genealogia de Jesus

A história de Rute se passa na época dos juízes, por volta de 1100 anos a.C (antes de Cristo). Ela era de Moabe, uma nação pagã, fruto do relacionamento incestuoso de Ló com a sua filha mais velha (leia Gênesis 19.36-37). Os moabitas eram inimigos do povo de Israel e Rute era considerada uma pessoa amaldiçoada.
Mas Deus tinha um plano para a vida de Rute. Ela foi pedida em casamento por Malom, um dos filhos de Elimeleque e Noemi, que haviam saído de Belém para a terra de Moabe. A nova família de Rute ficou na terra moabita por 10 anos, até que, Elimeleque sogro de Rute, e seus dois filhos morreram, deixando três mulheres viúvas e desamparadas.
A sogra de Rute, Noemi, já era uma mulher de idade e disse às suas noras que voltassem às suas respectivas famílias. Naquela época, as viúvas jovens podiam voltar à casa dos pais. Já as mais velhas, como no caso de Noemi, que não tinha mais filhos para sustentá-la, ficavam jogadas à própria sorte.
Orfa, uma de suas noras, atendeu ao pedido de Noemi e retornou à sua família, mas Rute, em um gesto de amor e compaixão, disse que não a deixaria sozinha: “… aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.” (Rute 1:16)
Ao tomar a decisão de seguir a sogra, Rute estava seguindo também o Deus de Noemi. Deixando para trás a sua terra, ela deixou também o seu passado de idolatria.
Nova Vida
Rute acompanhou Noemi de volta a Belém, porém, sua vida no início não foi nada fácil. A moabita não era vista com bons olhos pelas ruas da cidade. Ela era uma mulher delicada, sozinha em uma terra estrangeira, que tinha que ir ao campo, executar trabalho de homem para conseguir o que comer.
E foi no campo que um homem chamado Boaz a viu e deu ordem aos seus segadores que deixassem espigas espalhadas para que Rute, aquela menina sem forças, pudesse, ao final do dia, ter o que recolher e levar para a sua sogra (leia Rute 2.1-10).
Rute não sabia naquele momento, mas Deus estava mudando a sua história.
Com a ajuda de Noemi, Deus preparou um marido para Rute: Boaz. Um marido que não lhe protegeu apenas da fome, mas que lhe deu carinho, amor e descendentes.
A história de Rute mostra a providência de Deus em meio às adversidades e tristezas.
Deus usa pessoas simples e acontecimentos corriqueiros para alcançar os seus propósitos. Basta que tenhamos fé para enxergar nas infelicidades os milagres que poderão acontecer.
A mulher moabita esqueceu o seu passado, foi adotada por Deus, que a abençoou com um marido, deu-lhe a alegria de ser mãe de Obede, bisavó de Davi, e de fazer parte da genealogia de Cristo (leia Mateus 1.5).
Lições de Rute
O relacionamento entre sogra e nora é o mais problemático da família. A amizade de Rute e Noemi mostra como a alegria encontrada na paz que só Cristo dá, pode fazer o relacionamento entre sogra e nora ser de amor e união.
Depois que Rute toma a decisão de seguir o Deus de Noemi, a sua história muda. O que não muda é o nosso Deus. Rute pode ser eu, você. A história continua a mesma, o que muda são os personagens.


O Livro de Rute

Autor: Desconhecido (possivelmente Samuel)
Data: Entre 1050 e 500 aC


Autor
Os estudiosos discordam quanto à data do livro, porém o seu cenário histórico é evidente. Os episódios relatados nos livro de Rute se passam durante o período de Juízes, sendo parte daqueles eventos que ocorrem entre a morte de Josué e a ascensão da influência de Samuel (provavelmente 1150 e 1100 aC).
A tradição rabínica assegura que Samuel escreveu o livro na segunda metade do séc. XI aC. Apesar do pensamento crítico mais recente sugerir uma data pós-exílica bem mais tardia (cerca de 500 aC), há evidências na linguagem da obra bem como referencias a costumes peculiares próprios do séc. XII aC que recomendam a aceitação da data mais antiga. É razoável supor que Samuel, que testemunhou o declínio do reinado de Saul e foi divinamente instruído para ungir Davi como escolhido de Deus para o trono, tivesse redigido o livro. Uma história tão comovente como essa certamente já teria sido passada adiante oralmente entre o povo de Israel, e a genealogia que a conclui indicaria uma conexão com os patriarcas, oferecendo assim uma resposta a todos aqueles que, em Israel, indagassem pelo passado familiar do seu rei.
Cristo Revelado
Boas representa uma das mais dramáticas figuras do AT que antecipa a obra redentora de Jesus. A função de “parente remidor” cumprida de forma tão elegante nas ações que promoveram a restauração pessoal de Rute, dá testemunho eloqüente a respeito disso. As ações de Boaz efetuam a participação de Rute nas bênçãos de Israel e a incluem na linhagem familiar do Messias (Ef 2.19). Eis aqui uma magnífica silhueta do Mestre, antecipando em muitos séculos a sua graça redentora. Como nosso “parente chegado”, ele se torna carne—vindo como um ser humano (Jo 1.14; Fp 2.5-8)
Esboço de Rute
I. Ima família hebraica em Moabe 1.1-22
Sofrimento de Noemi 1.1-5
Dedicação e promessa de Rute 1.6-18
Retorno a Belém 1.19-22
II. Uma mulher humilde no campo da colheita 2.1-23
Rute no campo de Boaz 2.1-3
Generosidade e proteção de Boaz 2.4-17
Noemi reconhece a bondade de Deus 2.18-23
III. Um matrimônio planejado 3.1-18
Orientação de Noemi 3.1-5
Obediência de rute 3.6-13
Recompensa pela obediência 3.14-18
IV. Parente e remidor 4.1-22
Boaz, o remidor escolhido por Deus 4.1-12
Casamento de Boaz com Rute 4.13
Benção de Deus sobre Noemi 4.14-17
Genealogia de Davi 4.18-22
Fonte: Bíblia Plenitude / Vivos                                                                                  http://estudos.gospelprime.com.br/esboco-do-livro-de-rute/

A Glória de Deus


Ez 10.4 “Então, se levantou a glória do SENHOR de sobre o querubim para a entrada da casa; e encheu-se a casa de uma nuvem, e o átrio se encheu do resplendor da glória do SENHOR.”

DEFINIÇÃO DA GLÓRIA DE DEUS.

A expressão “glória de Deus” tem emprego variado na Bíblia.

(1) Às vezes, descreve o esplendor e majestade de Deus (cf. 1Cr 29.11; Hc 3.3-5), uma glória tão grandiosa que nenhum ser humano pode vê-la e continuar vivo (ver Êx 33.18-23). Quando muito, pode-se ver apenas um “aparecimento da semelhança da glória do Senhor” (cf. a visão que Ezequiel teve do trono de Deus, Ez 1.26-28). Neste sentido, a glória de Deus designa sua singularidade, sua santidade (cf. Is 6.1-3) e sua transcedência (cf. Rm 11.36; Hb 13.21). Pedro emprega a expressão “a magnífica glória” como um nome de Deus (2Pe 1.17).

(2) A glória de Deus também se refere à presença visível de Deus entre o seu povo, glória esta que os rabinos de tempos posteriores chamavam de shekinah. Shekinah é uma palavra hebraica que significa “habitação [de Deus]”, empregada para descrever a manifestação visível da presença e glória de Deus. Moisés viu a shekinah de Deus na coluna de nuvem e de fogo (Êx 13.21). Em Êx 29.43 é chamada “minha glória” (cf. Is 60.2). Ela cobriu o Sinai quando Deus outorgou a Lei (ver Êx 24.16,17 nota), encheu o Tabernáculo (Êx 40.34), guiou Israel no deserto (Êx 40.36-38) e posteriormente encheu o templo de Salomão (2Cr 7.1; cf. 1Rs 8.11-13). Mais precisamente, Deus habitava entre os querubins no Lugar Santíssimo do templo (1Sm 4.4; 2 Sm 6.2; Sl 80.1). Ezequiel viu a glória do Senhor levantar-se e afastar-se do templo por causa da idolatria infrene ali (Ez 10.4,18,19). O equivalente da glória shekinah no NT é Jesus Cristo que, como a glória de Deus em carne humana, veio habitar entre nós (Jo 1.14). Os pastores de Belém viram a glória do Senhor no nascimento de Cristo (Lc 2.9), os discípulos a viram na transfiguração de Cristo (Mt 17.2; 2Pe 1.16-18), e Estêvão a viu na ocasião do seu martírio (At 7.55). 

(3) Um terceiro aspecto da glória de Deus é sua presença e poder espirituais. Os céus declaram a glória de Deus (Sl 19.1; cf. Rm 1.19,20) e toda a terra está cheia de sua glória (Is 6.3; cf. Hc 2.14), todavia o esplendor da majestade divina não é comumente visível, nem notado. Por outro lado, o crente participa da glória e da presença de Deus em sua comunhão, seu amor, justiça e manifestações, mediante o poder do Espírito Santo (ver 2Co 3.18 nota; Ef 3.16-19 nota; 1Pe 4.14 nota).

(4) Por último, o AT adverte que qualquer tipo de idolatria é uma usurpação da glória de Deus e uma desonra ao seu nome. Cada vez que Deus se manifesta como nosso Redentor, seu nome é glorificado (ver Sl 79.9; Jr 14.21). Todo o ministério de Cristo na terra redundou em glória ao nosso Deus (Jo 14.13; 17.1,4,5).

A GLÓRIA DE DEUS REVELADA EM JESUS CRISTO.

Quando Isaías falou da vinda de Jesus Cristo, profetizou que nEle seria revelada a glória de Deus para que toda a raça humana a visse (ver Is 40.5). Tanto João (Jo 1.14) como o escritor aos Hebreus (Hb 1.3) testificam que Jesus Cristo cumpriu essa profecia. A glória de Cristo era a mesma glória que Ele tinha com seu Pai antes que houvesse mundo (Jo 1.14; 17.5). A glória do seu ministério ultrapassou em muito a glória do ministério do AT (2Co 3.7-11). Paulo chama Jesus “o Senhor da glória” (1Co 2.8), e Tiago o chama “nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória” (Tg 2.1). Repetidas vezes, o NT refere-se ao vínculo entre Jesus Cristo e a glória de Deus. Seus milagres revelavam a sua glória (Jo 2.11; 11.40-44). Cristo transfigurou-se em meio a “uma nuvem luminosa” (Mt 17.5), onde Ele recebeu glória (cf. 2Pe 1.16-19). A hora da sua morte foi a hora da sua glorificação (Jo 12.23,24; cf. 17.4,5). Subiu ao céu em glória (cf. At 1.9; 1Tm 3.16), agora está exaltado em glória (Ap 5.12,13), e um dia voltará “sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24.30; cf. 25.31; Mc 14.62; 1Ts 4.17).

A GLÓRIA DE DEUS NA VIDA DO CRENTE.

Como a glória de Deus relaciona-se ao crente pessoalmente? 

(1) Concernente à glória celestial e majestosa de Deus, é bem verdade que ninguém pode contemplar essa glória e sobreviver. Sabemos que ela existe, mas não a vemos. Deus habita em luz e glória inacessíveis, que nenhum ser humano pode vê-lo face a face (1Tm 6.16).

(2) A glória shekinah de Deus, no entanto, era conhecida do seu povo nos tempos bíblicos. No decurso da história, até o presente, sabe-se de crentes que tiveram visões de Deus, semelhantes às de Isaías (Is 6) e Ezequiel (Ez 1), embora isso não fosse comum naqueles tempos, nem agora. A experiência da glória de Deus, no entanto, é algo que todos os crentes terão na consumação da salvação, quando virmos a Jesus face a face. Seremos levados à presença gloriosa de Deus (Hb 2.10; 1Pe 5.10; Jd 24), compartilharemos da glória de Cristo (Rm 8.17,18) e receberemos uma coroa de glória (1Pe 5.4). Até mesmo o nosso corpo ressurreto terá a glória do Cristo ressuscitado (1Co 15.42,43; Fp 3.21).

(3) De um modo mais direto, o crente sincero experimenta a presença espiritual de Deus. O Espírito Santo nos aproxima da presença de Deus e do Senhor Jesus (2Co 3.17; 1Pe 4.14). Quando o Espírito opera poderosamente na igreja, através das suas manifestações sobrenaturais (1Co 12.1-12), o crente experimenta a glória de Deus no seu meio, i.e., um sentimento da majestosa presença de Deus, semelhante ao que sentiram os pastores nos campos de Belém quando nasceu o Salvador (Lc 2.8-20).

(4) O crente que abandona o pecado e que repudia a idolatria pode ser cheio da glória de Cristo (ver Jo 17.22 nota), bem como do Espírito da glória (1Pe 4.14); na realidade, uma das razões de Jesus vir ao mundo foi para encher de glória os crentes (Lc 2.29-32). Como salvos por Cristo Jesus, devemos viver a nossa vida inteira para a glória de Deus, a fim de que Ele seja glorificado em nós (Jo 17.10; 1Co 10.31; 2Co 3.18).

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