Postagens Recentes!
Leia este folheto!
Família Projeto de Deus!
Estamos vivendo numa época onde presenciamos a desestruturação do principal núcleo da humanidade, ou seja, a família. Olhamos e vemos que não existe mais a figura paterna respeitada e vemos que os filhos não dão mais o valor a seus pais, não há limites e valores. A tecnologia ocupou o lugar do diálogo, os jovens escolhem seus caminhos e companhias; ditam as regras e os horários.
Acompanhamos o fim da infância, da inocência, do respeito, da valorização da vida e o principal dos laços familiares. Estamos descobrindo que o mal está se aninhando no seio da família, precisamos e devemos reagir a essa situação. As tragédias da vida, da caminhada estão sendo e ficando com mais atenção do que o laço familiar, deixando assim de lado a felicidade dos filhos e até mesmo do casal.
Paremos aqui e observemos o evangelho Mateus 7,24-27 que nos relata sobre as casas, uma construída sobre a areia e a outra sobre a rocha, Jesus nos mostra que a tempestade, os ventos, a enchente vieram e passaram pelas duas casas, a 1ª casa construída sobre a areia veio abaixo e sua ruína foi completa, completa porque não foi alicerçada sobre a palavra de Deus, não houve uma abertura para com a vontade de Deus, não esteve ligado aos ensinamentos de Deus e já a 2ª construída sobre a rocha ficou intacta, ou seja, não houve nenhuma queda e muito menos o trincado, porque já diferente da primeira quis ter Deus, quis ter as leis e a vontade Deus, nessa família, nesta casa o alicerce é o próprio Deus. Meus amados assim deve ser a nossa casa, a nossa família, devemos construir erguer e viver sobre a rocha, rocha essa que é a palavra de Deus, que é o próprio Deus, o alicerce de nossa família deve ser o próprio Deus!
Uma das constatações mais tristes que já fiz relaciona-se com a relutância de alguns em aprender com as pessoas mais próximas de nós, ou seja, nossos pais, filhos, irmãos, esposas, maridos, ao invés de nos dispormos a aprender com eles, um ajudando o outro a tornar uma grande família, nos fechamos por causa de timidez, medo, cabeça-dura ou até mesmo o orgulho que fala tão forte e tão alto. Quando paramos e observarmos onde estamos errando ai sim, vamos começar a valorizar a nossa família.
Nossa família só será um verdadeiro projeto, um instrumento nas mãos de Deus, quando amarmos incondicionalmente a cada membro de nossa casa, paremos e observemos que cada um de nossos familiares representa e não só representa como é o próprio Cristo.
Que possamos restabelecer o propósito da família, começando por nós, pois esta é a vontade de Deus, como nos diz em Gênesis 12,3b "em Ti serão benditas todas as famílias da terra", que possamos fazer de nossa família essa grande benção para que hoje nossa família se torne o verdadeiro projeto de Deus.
Por João Paulo Parra, Missionário da Comunidade Deus Proverá
Marcadores: Mensagem
666 razões para não celebrar o Natal de Cristo
Nessa época do ano surgem muitos “entendidos” apresentando várias razões para não celebrarmos o Natal...
Dizem que Jesus não nasceu em 25 de dezembro... É evidente que Ele não nasceu nessa data! Mas ela é histórica; foi escolhida pela Igreja Católica Romana, a fim de induzir os pagãos a celebrarem o nascimento de Cristo.
Dizem que o Natal é uma festa pagã... Mas o Natal de Cristo precede e transcende o paganismo da Igreja Romana. O nascimento do Senhor Jesus foi celebrado até pelos anjos, que exclamaram: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2.14).
Dizem que o Natal é todos os dias... Algum de nós faz aniversário todos os dias? É óbvio que glorificamos a Jesus diariamente, pois Ele é o nosso Senhor e habita em nós! Mas aniversário é uma data especial. É uma oportunidade para mostrarmos ao mundo que Cristo é o Salvador.
Dizem que celebrar o Natal é idolatria... Ora, quem diz isso ainda não aprendeu o que é idolatria, à luz do Novo Testamento. Idolatria é uma ação objetiva, e não subjetiva. É uma condição do coração e é praticada de modo consciente. Deixemos, pois, as doutrinas de homens, do tipo “não toques, não proves, não manuseies” (Cl 2.20-22).
Se o leitor é um pregador do Evangelho, por favor, não entre pelo caminho do fanatismo religioso. Fuja do legalismo farisaico! O cristianismo verdadeiro não é fanatizante, como as religiões e seitas pseudocristãs e extremistas, que proíbem doação de sangue, ingestão de determinados tipos de alimento, etc. Somos livres em Cristo (1 Co 10.23-32).
Em vez de apresentar inúmeras razões para não celebrar o Natal de Jesus Cristo, prezado pregador, fale da sua gloriosa encarnação (1 Tm 3.16), da sua morte vicária (2 Co 5.17-21) e da sua maravilhosa ressurreição (1 Co 15.17-20)! Afinal, esses três eventos estão relacionados com a obra expiatória do Senhor.
Ah, sim, quanto ao título desse artigo, 666 razões para não celebrar o Natal de Cristo, empreguei-o a fim de prender a sua atenção e também para enfatizar que é o espírito do Anticristo, prevalecente no mundo sem Deus, que tem influenciado as pessoas a ignorarem o Natal de Cristo.
Feliz Natal de Cristo a todos!
Ciro Sanches Zibordi
http://cirozibordi.blogspot.com/2011/12/666-razoes-para-nao-celebrar-o-natal-de.html?spref=fb
Marcadores: Artigos
Bíblia - O Livro dos Livros
Por que a Bíblia, como um livro, é tão diferente dos outros?
A Bíblia é diferente de todos os outros livros pelo fato de conter as origens da criação, as alianças de Deus com os homens, a história de Israel e da Igreja Apostólica, as profecias reveladoras do futuro, bem como por revelar o insondável amor de Deus na pessoa de Jesus Cristo como o Salvador do mundo. Portanto, a Bíblia Sagrada poderia ser definida como uma só frase – Ela é a Palavra de Deus.
Como Palavra de Deus, ela não contém erro de qualquer espécie. Um exemplo – Em 1865, críticos da Bíblia relacionaram “50 erros científicos” encontrados nela. Vinte anos mais tarde, nenhum daqueles supostos erros ficou confirmado.
Vale a pena ouvir o que algumas pessoas célebres falaram acerca da Bíblia.
Cardeal Arcoverde disse: “Que regra mais pura e santa, que caminho mais seguro para o homem público, para o político, do que a verdade vinda do céu, pregada e ensinada pela boca de um Deus e registrada no livro do evangelho? Leia-se, pois, medite-se no livro santo do evangelho!”
Ivan Espíndola de Ávila, meu colega da Academia Evangélica de Letras do Brasil, disse: “Impressiona-nos, na contemplação do mundo atual, a exatidão das Sagradas Escrituras. Nestes nossos tempos, com a precisão admirável, cumprem-se previsões do velho e bendito livro. Páginas proféticas assumem o sabor de crônicas contemporâneas, em que fatos e feitos, na história e através dos homens, proclamam a veracidade da eterna palavra, que não falhou e nem falhará. Por isso é tempo de voltar à Palavra de Deus. E é isso que a humanidade está fazendo, depois de tantas fugas. Depois de procurar tantos caminhos, onde a frustração lhes foi fatal, os homens retornam ao caminho, ao único e verdadeiro caminho. E, nesse caminho, em sentido de libertação e esperança, brilha a palavra, que é luz e lâmpada de Deus.”
Charles Spurgeon, famoso pregador inglês, escreveu: “Depois de ter pregado o evangelho por quarenta anos, e de ter impresso os sermões que preguei semanalmente durante trinta e seis anos, tendo estes alcançado o número de 22 mil, creio que devo ter direito a dizer algo sobre a riqueza e plenitude da Bíblia como o livro do pregador. Irmãos, ela é inesgotável. Não haverá perigo de ficarmos secos se nos apegarmos ao texto deste volume sagrado. Não haverá dificuldade em arranjar assuntos totalmente distintos dos já usados; a variedade é tão infinita como a sua plenitude. Uma longa vida mal dá para ladear as margens deste continente de luz. Nos quarenta anos do meu ministério tenho podido apenas tocar a orla das vestes da verdade divina, mas que virtude já fluiu dela! A Palavra é como o seu Autor – infinita, imensurável, eterna. Se fosses ordenado ao ministério por toda a eternidade, terias na mão tema suficiente para as exigências eternas.”
A Bíblia é a Palavra de Deus por ter sido inspirada por Ele. Ao longo de suas páginas afirma-se duas mil e oito vezes que Deus é seu Autor. No Novo Testamento, essa autoria divina é reclamada 225 vezes, cerca de 50 vezes pelo próprio Senhor Jesus.
Sendo a Palavra viva de Deus, é de se esperar que encontremos nela um vínculo que unifique todos os seus livros, apesar de estes terem sido escritos em épocas diferentes e em lugares distintos. Esse vínculo é a apresentação, direta ou indireta, que cada livro bíblico faz da pessoa de Jesus.
Que Tipo de Influência Exerce a Bíblia em Nossa Sociedade ?
Caro leitor, como Palavra de Deus, a Bíblia exerce poderosa e benéfica influência onde quer que é difundida. “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12,13).
Deus mesmo afirma – “Assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia” (Is 55.11), e o apóstolo Paulo fala do evangelho como o “poder de Deus” e da transformação gerada por este mesmo evangelho na vida do que o aceita – “É nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5.17).
A Bíblia apresenta a sí mesmo como alimento (Am 8.11), como fogo (Jr 23.29), como luz (Sl 119.105), como leite (1 Pe 2.2), como mel e como ouro (Sl 19.10), como espelho (Tg 1.23-25), como martelo que esmiúça a penha (Jr 23.29), como espada (Ef. 6.17) e como semente (1 Pe 1.23).
A Bíblia é um todo e não pode ser alterada. Acrescentar-lhe ou tirar-lhe algo, seria danificar sua perfeição absoluta (AP 22.18,19). O cânon da Escritura está fechado. Outras obras lançam luz valiosa sobre ela, mas a Bíblia permanece incomparável, única e completa.
Outra razão que torna-a o mais precioso livro do mundo é a sua atualidade. Embora escrita há milênios, sua mensagem é hoje mais atual “do que o jornal que vai circular amanhã”, usando as palavras do evangelista Billy Graham. As outras obras, mesmo as mais famosas, perdem a atualidade porque se prendem unicamente à vida presente. A Bíblia, no entanto, trata tanto desta como da outra vida, abrangendo o presente e o futuro.
Analisando a situação mundial à luz da Bíblia, percebe-se que os ensinos desta, se adotados pelas nações, resolveriam os seus principais problemas. Eis alguns problemas:
Provérbios 22.6 – ordena aos pais que instruam os filhos no caminho reto;
Romanos 13.6,7 – ensina aos industriais e comerciantes a pagarem devidamente as taxas impostas pela lei;
1 Timóteo 6.1 – ordena que os empregados trabalhem honestamente;
Romanos 13.1-5 – ordena ao povo em geral que ore pelos governantes e obedeça às autoridades;
1 Timóteo 2.1-3 – ensina que todos devemos colaborar com o Governo, orando por ele, para que Deus lhe dê uma administração sábia e segura. Tanto este texto como o de Romanos 13.1-5 partem do princípio de que as autoridades, como ministros de Deus, devem ser justas, que castigam os maus e louvam os bons;
Estas passagens da Bíblia, se postas em prática, modificariam completamente a situação do mundo, eliminando a corrupção e as injustiças sociais.
Qual o Significado da Palavra “Bíblia”?
A palavra bíblia, como plural de biblion, que no grego significa “livro”, sugere a idéia de livros ou biblioteca. Jerônimo usou a apropriada expressão “biblioteca divina” para as Escrituras. A Bíblia, na realidade, compõem-se de uma coleção de 66 livros, sendo 39 no Antigo e 27 no Novo Testamento.
Para redigir a sua Palavra, Deus inspirou mais de 40 autores, dentre eles os estadistas Josué e Daniel, o legislador Moisés, o poeta Davi, o sábio Salomão, os profetas Isaías e Jeremias, o médico Lucas, o filósofo Paulo, o coletor de impostos Mateus, e os pescadores Pedro, Tiago e João. Estes e muitos outros gastaram, ao todo, dezesseis séculos na redação da Bíblia, começando por volta de 1500 a .C. e terminando no final do primeiro século da nossa era.
A Bíblia divide-se em duas grandes partes – Antigo e Novo Testamentos. O primeiro foi escrito originalmente na língua hebraica, com algumas passagens em aramaico, e se completou cerca de 434 a .C. O Novo Testamento foi escrito no grego popular, o koinê, contendo também algumas frases em aramaico. Teve o seu surgimento entre os anos 53 e 96 d.C. Portanto, entre o último livro do Antigo Testamento e o primeiro do Novo, há um lastro de quase quinhentos anos, no qual se insere um período de tempo chamado interbíblico, em que surgiram os principais livros apócrifos, ou seja, não inspirados por Deus.
Acredita-se que foram os escribas Esdras e Neemias que, por volta de 480 a .C., na grande reforma religiosa daquela época, agruparam os livros do Antigo Testamento na forma como hoje se encontram na Bíblia. Até aquela data, os livros sagrados dos judeus permaneciam separados uns dos outros.
Esses livros agrupados receberam o nome de Texto Massorético (a Massora, corpo de tradições), o único reconhecido pelos judeus como verdadeiro e digno de toda confiança. Nesse texto, ou nas cópias dele, baseiam-se as Bíblias modernas.
Não havendo imprensa de qualquer espécie no período em que foram escritos, todos os livros bíblicos foram redigidos à mão e divulgados por meio de cópias manuais. Os copiadores, chamados escribas, copistas ou massoretas, tinham tal respeito pelo texto sagrado e tão grande cuidado em não alterá-lo que, antes de iniciarem a cópia de qualquer parte da Bíblia, contavam o número de palavras e letras nelas contidas. Dessa forma, esses homens sabiam o número exato das palavras e letras de cada um dos trinta e nove livros do Antigo Testamento. Sabiam também quantas vezes ocorria cada letra.
Os copistas não admitiam rasuras de espécie alguma. Se, depois de pronta uma cópia, fosse constatada nela algum erro, mesmo o mais simples, tal cópia eram totalmente destruída.
Apesar das épocas remotas em que foram copiados os livros bíblicos, a arte da escrita já havia alcançado significativo progresso, principalmente quanto à qualidade da tinta – uma mistura de carvão com um líquido desconhecido, capaz de conservar-se maravilhosamente durante muitos séculos.
Quais Foram as Primeiras Traduções da Bíblia?
Como conseqüência dos setenta anos de cativeiro na Babilônia, e em virtude da forte influência do aramaico, a língua hebraica se enfraqueceu. Todavia, os fiéis à tradição de preservar os oráculos em sua própria língua, os judeus não permitiam, ainda, que fossem esses livros sagrados vertidos para outro idioma. Alguns séculos depois mais tarde, porém, essa atitude exclusivista e ortodoxa teria de dar lugar a um senso mais prático e liberal. Com o estabelecimento do império de Alexandre o Grande, a partir de 331 a .C., o grego popularizou-se a ponto de tornar imprescindível uma tradução da Sagrada Escritura para essa língua.
Segundo o escritor Aresteas, a tradução grega foi feita por setenta e dois sábios judeus (daí o seu nome Septuaginta), na cidade de Alexandria, a partir de 285 a .C., a pedido de Demétrio Falário, bibliotecário do rei Ptolomeu Filadelfo. Terminada trinta e nova anos mais tarde, essa versão assinalou o começo de uma grande obra que, além de preparar o mundo para o advento de Cristo, deveria tornar conhecida de todos os povos a Palavra de Deus. Na igreja primitiva, era essa versão conhecida de todos os crentes.
Nem todos os livros do Antigo Testamento, infelizmente, foram bem traduzidos da “Septuagina”, razão pela qual Orígenes, por volta de 228 d.C., compôs a Hexapla, ou versão de seis colunas, contendo a versão grega dos Setenta e as três traduções gregas do Antigo Testamento efetuadas por Áquila do Ponto, Teodoro de Éfeso e Simaco de Samaria. Estas Três últimas foram realizadas, respectivamente, em 130, 160 e 218 d.C. Além destas constavam nas duas últimas colunas o texto hebraico e o mesmo texto em grego. Esta grandiosa obra, constituída de cinqüenta volumes, perdeu-se provavelmente quando os sarracenos saquearam Cesaréia em 653 d.C.
Em 382 d.C., o bispo Dâmasco encarregou Jerônimo de traduzir da Septuaginta para o latim o livro dos Salmos e o Novo Testamento, o que ele fez em três anos e meio. Mais tarde, um novo bispo assumia a direção da Igreja em Roma e percebia, com inveja, a grande cultura e influência de Jerônimo. Este, perseguido e humilhado, se dirige a Belém, na Terra Santa, e ali estuda e trabalha durante trinta e quatro anos na tradução de toda a Bíblia para a língua latina. Jerônimo escreveu ainda vinte e quatro livros de comentários bíblicos, um conjunto de biografias de eremitas, duas histórias da igreja primitiva e diversos tratados.
Mais tarde, a Bíblia de Jerônimo ficou conhecida como Vulgata (vulgar), e foi a base de todas as traduções durante os mil anos seguintes. No Concílio de Trento (1545-1547), a igreja católica proclamou a Vulgata como a autêntica versão das Escrituras em latim, e pronunciou um anátema “sobre qualquer pessoa que afirmasse que qualquer livro que nela se achava não fosse totalmente inspirado em toda a parte”.
Discordando da posição do concílio tridentino, muitos eruditos modernos acham a Vulgata uma tradução pobre, com algumas falhas graves.
O que Vem a Ser os Códices e Manuscritos Bíblicos?
A partir do quarto século depois de Cristo, os livros cristãos passaram a ser escritos em códice, do latim códice, palavra derivada de caudex, que era uma tabuinha coberta de cera, na qual se escrevia com um estilete metálico denominado stylus.
O códice era a “forma característica do manuscrito em pergaminho, e assim denominada por oposição à forma do rolo” (Aurélio). Reunidos por um cordão que passava por orifícios feitos no alto dos exemplares, à esquerda, os códices ficavam em forma de livro, portanto bem mais práticos de serem manuseados que os antigos rolos.
Os mais importantes códices são:
- O Sinaíticus: Produzido cerca de 325 d.C., contém todo o Antigo Testamento grego, além das epístolas de Barnabé e parte do Pastor de Hermas. Foi encontrado pelo sábio alemão Constantino Tischendorf, em 1844, no mosteiro de Santa Catarina, situado na encosta do Sinai. Tischendorf viu 129 páginas do manuscrito numa cesta de papel, para serem lançadas no fogo. Percebendo o seu enorme valor, levou-as para a Europa. Em 1859 voltou ao mosteiro e encontrou as páginas restantes. Doada pelo seu descobridor a Alexandre II, da Rússia, essa preciosidade foi posteriormente comprada pela Inglaterra pela vultosa quantia de cem mil libras esterlinas. Está no Museu Britânico desde 1933.
- O Alexandrino: De meados do quarto século d.C., contém o Antigo Testamento grego e quase todo o Novo, com omissões de 24 capítulos de Mateus, cerca de quatro de João e oito da Segunda Carta aos Coríntios. Contém ainda a Primeira Epístola de Clemente de Roma e parte da Segunda. Está no Museu Britânico.
- O Vaticano: Do quarto século d.C., contém o Antigo e o Novo Testamento com omissões. Está na Biblioteca do Vaticano.
- O Efraemi: Produzido por volta de 450 d.C., acha-se na Biblioteca Nacional de París.
- O Baza: Encontrado por Teodoro Baza no mosteiro de Santo Irineu, na França, em 1581, está vinculado ao quinto século d.C., e encontra-se atualmente na Biblioteca de Cambridge, Inglaterra.
- O Washington: Produzido nos séculos quarto e quinto d.C., acha-se no museu Freer, na capital dos EUA.
Há, ainda, vários outros códices de menor importância, expostos em museus e bibliotecas de várias partes do mundo. Somente de livros do Novo Testamento, completos ou em fragmentos, conhecem-se hoje 156.
Em se tratando de manuscritos em rolos, o mais antigo e o mais importante de todos foi encontrado casualmente em 1947 por um beduíno, numa bem dissimulada gruta, nas proximidades de Jericó, junto ao Mar Morto. Examinado pelo professor Sukenik, da Universidade Hebraica de Jerusalém, revelou-se pertencer ao terceiro século antes de Cristo. Contém o livro completo de Isaías e comentários de Habacuque, além de outras importantes informações sobre a época em que foi escondido. É mais conhecido como – Os Rolos do Mar Morto.
Quais e o Que são os Chamados Livros Históricos da Bíblia?
Os hebreus denominavam de Primeiros Profetas os livros Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, considerando-os, porém, como quatro. Eles contrastam esses livros com os Últimos Profetas, que eram Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze Profetas Menores, também considerados como quatro livros.
Os termos primeiros e últimos não se referem necessariamente à sua cronologia histórica, mas ao primeiro e segundo grupo de livros. Os primeiros fornecem o cenário histórico aos últimos.
A designação desses livros históricos como “profetas” enfatiza o fato de que apresentam uma história religiosa ou com um objetivo religioso. Os primeiros profetas são históricos; os últimos, exortativos.
É interessante observar que Jesus, na parábola dos lavradores maus, que vem a ser a história resumida de Israel, menciona que o proprietário da vinha enviou seus servos em dois grupos, os primeiros e os últimos. Afirma a Bíblia que “os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas entenderam que era a respeito deles que Jesus falava” (MT 21.45).
A denominação de históricos classifica em geral os doze livros de Josué a Ester. Diferem dos livros de Moisés, os quais também são históricos quanto à ênfase fundamental.
O Pentateuco traça a história redentora desde a criação até a morte de Moisés, mas dá destaque à aliança e aos alicerces legislativos de Israel. Os livros históricos, por outro lado, dramatizam o movimento histórico da nação durante toda a sua história na Palestina. Embora contenham temas religiosos e interlúdios exortativos (vários ciclos de juízes e profetas), a investida maior é no desenvolvimento histórico de Israel.
Sua autoria – Todos os doze livros históricos são anônimos, em contraste com os últimos profetas, todos identificados. Foram visivelmente escritos ou compilados por vários indivíduos que possuíam o dom profético.
Quatro desses são geralmente considerados como tendo como autores principais – Josué, Samuel, Jeremias e Esdras. Este último com o auxílio editorial do sumo sacerdote Eleazar, além dos profetas Natã e Gade.
É evidente que Jeremias foi auxiliado na compilação de Reis pelo seu secretário, Baruque. Na maioria dos casos, foram aproveitados nesses livros vários documentos e crônicas, usados sob a orientação do Espírito Santo pelos autores ou compiladores.
Movimento Histórico – Estes livros registram a história de Israel desde a ocupação da Palestina sob a liderança de Josué, passando pelas apostasias que levaram o povo a ser expulso pelos assírios e babilônios, até a restauração parcial pelos persas. O período cobre cerca de 1000 anos, de 1405 até 425 a .C.
Estes livros dão a estrutura histórica ao restante do Antigo Testamento até a época de Neemias e Malaquias. Vão de Moisés, o legislador, até Esdras, mestre da lei. As palavras finais de Moisés, em Dt 20-30, constituem uma introdução excelente aos livros históricos. Ou, digamos, os livros demonstram exatamente o que Moisés disse naqueles capítulos sobre o que seria feito pelo Senhor no caso de serem ou não obedientes.
Estrutura da Bíblia: Origem e Forma
A bíblia possui uma estrutura singular. Dividida em dois blocos distintos, Antigo e Novo Testamento, sua origem tem como ponto de partida o fato de ter sido escrita por cerca de quarenta autores diferentes envolvidos nas mais diversificadas tarefas da vida diária (política, serviço militar, serviço publico, sacerdócio, saúde etc.) e cada um deles, distintamente, agentes de seu proprio momento histórico. Entre estes autores estão eles: Moises, um político; Josué, um general; Samuel, um sacerdote; Neemias, um copeiro; Mateus, um coletor de impostos; Lucas, um medico; Paulo, um rabino.
Em linhas gerais, a origem dessa estrutura que a Bíblia evidencia, tem na unidade seu elemento diferenciador, uma vez que diante da imensa diversidade de textos que eka engloba( diferentes autores com estilos literários diversos e separados por décadas, séculos e milênios de historia), percebe-se uma concordância plena, uma espécie de “fio de ouro” que percorre suas paginas denunciando a autoria suprema de Deus. Neste sentido, a unidade, conjugada com a diversidade de textos divinamente coordenados, constituem a origem da estrutura da Bíblia.A final de contas não estamos diante de um livro qualquer, mas perante uma obra forjada durante cerca de mil e quinhentos nas e que embora expresse a irrefutável verdade divina, resguarda os traços literários e a capacidade intelectual de seus autores humanos.
A estrutura da Bíblia, na forma como é apresentada: uma seqüência de livros, dos mais diversificados gêneros( lei, historia, profecia, poesia, etc.), e que tratam unicamente da salvação dos homens mediante a pessoa de Jesus ( esse é o tema central das Sagradas Escrituras), não constitui mera adequação cronológica como todos imaginam. Isto é, a ordem em que a Bíblia se encontra, iniciando com o livro de Gênesis e terminando com o Apocalipse, não seguiu meramente a ordem lógica dos fatos narrados, o inicio (Gênesis) e o fim de todas as coisas (apocalipse). Isto é uma concepção simplória da verdade pó trás da disposição dos livros sagrados na forma como se apresentam.
O oposto deste entendimento mais simples, é o fato de que por trás da organização dos livros na seqüência em que se encontram se acha um fundamento essencialmente teológico , e não uma mera disposição cronológica, ou seja, a crença em um Messias e no cumprimento das profecias relacionadas a Ele. É em virtude disto que a Bíblia, tal como utilizada pelos cristãos, diverge de forma estrutural da Bíblia utilizada pelos Judeus não que haja um choque de entendimentos a respeito da realidade do Messias prometido e de sua missão de salvamento (Gn.3.15), afinal de contas, tanto os judeus como os cristãos acreditam nisso, mais em relação a identidade desse Messias: para os judeus o Messias ainda não veio; para os cristãos Jesus é o Messias prometido.
É a partir desse entendimento, ou seja, desse ponto de vista teológico, que os livros que compõem a Bíblia Hebraica seguem uma seqüência diferente daquela apresentada pela Bíblia Cristã. Portanto quando o assunto é a estrutura das Sagradas Escrituras, é pertinente iniciarmos para efeito de comparação, com informações pertinentes a organização dos livros que compõem a Bíblia Hebraica e, em seguida a composição estrutural da Bíblia Cristã.
A Bíblia Hebraica também conhecida como Tanack, apresenta os mesmos livros que compõem nosso Antigo Testamento. A difenrença entre ambas é a ordem em que esses livros aparecem. A hebraica, que segue a divisão citada por Jesus em Lucas(24.44)”[...]convinha que se cumpri-se tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moises, e nos profetas e nos Salmos”, dispõe os livros proféticos(Isaias, Jeremias, Ezequiel, Oséias, Amós, etc.), que falam do Messias, no meio da Biblia Hebraica (entre a Lei e os Escritos), dizendo com isso que o Messias ainda não veio, que as profecias a Seu respeito ainda não se realizaram. Esta é a razão da ausência dos livros do Novo Testamento n a Bíblia Hebraica, afinal de contas Jesus nunca foi aceito como o Messias para os Judeus (Jô.1.11) e ate a noticia de sua ressureição (Mt.28.10; Mc.16.1-8; Lc.24.1-12; Jô.20.1-10) foi deturpada pelos lideres religiosos judeus (Mt.28.11-15).
A ordem dos Livros obedece ao seguinte padrão:
A Bíblia Cristã tal como a conhecemos, é diferente da Hebraica. A diferença esta na disposição dos livros que compõem o Antigo Testamento ( os mesmos livros contidos na Bíblia Hebraica) e no acréscimo do Novo Testamento. A Bíblia Cristã desloca os livros proféticos do meio para o fim do Antigo Testamento, não é por acaso que, imediatamente a esses livros proféticos temos, os Evangelhos que abrem o Novo Testamento, e ainda que a vida de Cristo constitui o cumprimento das profecias citadas nas paginas do Antigo Testamento. Vejamos a ordem obedecida por ela:
Conforme tivemos a oportunidade de ver acima, a Bíblia Hebraica, quando comparada a Bíblia Cristã, difere-se em dois pontos fundamentais: A ordem dos livros e a ausência do Novo Testamento. Portanto, a disposição dos livros da Bíblia tal como a conhecemos, não é obra de mera causalidade, mas resultado de um principio teológico bem definido, ou seja, a crença de que Jesus Cristo é o Messias prometido e que, assim sendo, a disposição dos textos sagrados deve ser ordenada a partir dessa premissa. Afinal de contas, Cristo é o personagem central das profecias e n`Ele, e para Ele, convergem todas as coisas
O Maior presente dado por Deus!
Quem não gosta de receber presentes? A Bíblia ensina que a salvação é um presente que Deus nos dá. Nós recebemos este presente por meio da fé em Jesus. Veja o que a Bíblia diz sobre este presente que Deus quer dar a você.
A misericórdia de Deus é muito grande, e o seu amor por nós é tanto, que, quando estavamos espiritualmente mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe para a vida que temos em união com Cristo.
Pela graça de Deus vocês são salvos. Por estarmos unidos com Cristo Jesus, Deus nos ressuscitou com ele para mostrar, em todos os tempos do futuro, a imensa grandeza da sua graça, que é nossa por meio do amor que ele nos mostrou por meio de Cristo Jesus.
Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la.
Éfesios 2.4-9
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
Marcadores: Devocional , Evangelismo
Águas Profundas
Tendo acabado de falar, Jesus disse a Simão: “Vá para onde as águas são mais fundas”, e a todos: “Lancem as redes para a pesca”. Lucas 5:4Quando estamos próximos da orla não precisamos de muita fé para manter nosso barco em segurança. Quando estamos na praia tudo é fácil. Podemos facilmente voltar para a areia sem nos preocupar demais com a correnteza.Mas o que acontece quando eu vou para águas profundas? E quando vou para o alto-mar?Amyr Klink, um navegador que já atravessou o mundo em seu barco, já atravessou tempestades em alto-mar que o fizeram ficar acordado por mais de 24hs segurando o barco para não naufragar.Quando estamos em águas profundas não temos o controle sobre nós mesmos. O máximo que podemos fazer é contar com o Supremo.Porém são nas águas profundas que podemos experimentar o agir de Deus em nossas vidas. Em águas profundas, podemos lançar nossas redes e colher tudo aquilo que Deus preparou para nós.Nas águas profundas podemos mergulhar na presença de Deus de uma forma que jamais poderíamos imaginar ancorados na praia. É lá onde não temos o controle, que Deus assume o controle e nos faz ir a lugares que jamais imaginamos. Lugares profundos, lugares altos, lugares que homem normal jamais irá, apenas aquele que se entregou completamente a Deus.Que sua vida seja Dele! Que seu coração seja completamente dele!
Marcadores: Devocional , Reflexão
A queda e a restauração da família!
Quando lemos a Bíblia, percebemos que desde o princípio Deus é o Deus da família. Foi ele mesmo quem a estabeleceu quando deu ao homem uma auxiliadora idônea. Lemos no livro de Gênesis a afirmação: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).
No mesmo livro de Gênesis, vemos que a família desfrutava da comunhão com o Senhor e da comunhão mútua. Era uma harmonia perfeita!
Porém, após a queda, esse relacionamento harmonioso da família com o Senhor foi maculado pelo pecado. Ao ser questionado sobre a desobediência, Adão culpou ao Senhor: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gn 3.12), ou, em outras palavras, “A culpa é do Senhor, foi o Senhor quem me deu essa esposa”.
As conseqüências do pecado na família são vistas também em Gênesis. A submissão da mulher ao marido, que acontecia de forma tranqüila e perfeita, agora seria penosa, e até a bênção da geração de filhos, que não foi retirada pela misericórdia do Senhor, seria dolorosa (cf. Gn 3.16). Enfim, o pecado afetou profundamente a vida da família.
Mas o livro de Gênesis não traz somente as más notícias sobre a influência do pecado na família. Existem bênçãos maravilhosas. No capítulo 3.15, o Senhor afirma que da mulher nasceria aquele que esmagaria a cabeça da serpente que os havia enganado. Mais adiante, quando o Senhor chama Abrão para sair de sua terra idólatra e ir para uma terra que ele próprio iria mostrá-lo, fazendo dele uma grande nação, promete:“Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3b).
O Senhor restaura famílias. Podemos perceber como é a vida de uma família que crê na redenção do Senhor no Salmo 128: “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa. Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor!” (1,3,4).
Pela graça, aos pés da cruz de Jesus Cristo, a família pode novamente viver em harmonia e glorificar o Senhor que a estabeleceu.
Aqueles que têm suas famílias aos pés do Senhor devem agradecer a cada dia; aqueles que não têm toda a família crente no Senhor devem continuar orando, testemunhando e falando do amor de Deus a cada membro.
Que o Senhor nos abençoe para que, à semelhança de Josué, possamos afirmar: “Eu e a minha casa, serviremos ao Senhor” (Js 24.15b).
Entenda! Porque Deus inspirou a Bíblia?
Por que Deus quis escrever a Bíblia?
Quando analisamos a importância da literatura ao longo da História, começamos a achar pistas que responderiam essa pergunta

Claro que quando falo “livro”, devemos lembrar que os manuscritos originais (os “autógrafos”) não foram livros como os conhecemos hoje (formato historicamente chamado de “códice”). As cartas e os textos originais em que as verdades sagradas foram registradas eram provavelmente pergaminhos feitos de plantas ou superfícies elaboradas com couro de animais – a tecnologia disponível na época em que cada texto foi escrito – e em formato de rolos enormes. Mas, independente do formato, entendemos que o recurso de registro daquilo que o Autor da Biblia escolheu foi tinta sobre uma superfície. O que hoje e por muitos séculos ganhou o formato que conhecemos por livro.
Reconhecido isso, voltamos à questão inicial: por que um livro? Quando analisamos a importância da literatura ao longo da História, começamos a achar pistas que responderiam essa pergunta.
1. Livros provocam reflexão. Leitura exige silêncio e concentração. Para ler é preciso uma certa introspecção, distanciamento de vozes e ruídos externos. Por isso mesmo, ler nos leva a um isolamento do mundo exterior, o que proporciona reflexão. E o Evangelho exige reflexão, uma vez que se espera que o leitor receba a mensagem, pense e, ao ser tocado pelo Espirito Santo, mude suas atitudes. Logo, o livro é o melhor meio de transmitir uma mensagem destinada a mudanças de vida, de valores e de atitudes.
2. Livros são acessíveis. O texto escrito nos permite voltar a ele quantas vezes quisermos. Se Deus tivesse escolhido, por exemplo, transmitir sua revelação por meio de uma casta de homens que decorassem as palavras sagradas e as declamassem do alto de um minarete diariamente não poderíamos recorrer quando quiséssemos a esses homens. Livros estão à mão. Podemos buscá-los a cada momento que quisermos em busca de comunhão, esclarecimento, respostas, consolo, exortação. Por isso a tradução do texto bíblico para a língua do povo a partir dos originais grego, hebraico e aramaico e, posteriormente, do latim foi tão importante: permitiu que eu e você tivéssemos acesso fácil, rápido e ilimitado às palavras inspiradas.
3. Livros viajam. No meio editorial existe um jargão que se refere ao potencial que um livro tem de alcançar o maior número possível de pessoas. Quando um editor de livros pergunta “esse livro viaja?”, o que ele quer saber é se aquele livro tem potencial de permanecer sendo lido por muito tempo, de ser traduzido em outras línguas etc e assim alcançar muitos leitores. A Biblia em formato de livro tem esse potencial. Ela ultrapassa fronteiras. Ela passa de pai para filho. Ela perpetua seu conteúdo.
4. Livros não erram. Todo mundo já brincou de telefone sem fio. Palavras ao vento são passíveis de erros, de gafes, de falhas. Mas o preto no branco é imutável, está ali, registrado. Naturalmente, é possível haver equívocos na copiagem ou na tradução, mas aquilo que uma vez está registrado não se altera. É fonte segura.
5. Livros só se perpetuam se o conteúdo for relevante. Se um livro tem conteúdo irrelevante ele vai deixar de ser editado, não será reeditado, ninguém mais o venderá nem comentará sobre ele e essa obra se perderá na história. Então, inversamente, se algum livro chegou até as suas mãos décadas ou mesmo séculos após seu lançamento você pode ter certeza de que contém um conteúdo que pelo menos vale a pena ser lido – mesmo que você discorde dele. Por isso é tão importante ler obras que tenham cinco séculos de vida ou mesmo textos como “Confissões”, de Agostinho de Hipona, escrito há 1.600 anos. E o conteúdo da Bíblia dispensa comentários, por isso a tamanha difusão.
Deus não escolheu por acaso a tecnologia literária para se revelar. Ele escolheu o recurso mais eficiente e transformador. Por isso, ter um livro em mãos é uma honra. Poder segurar uma obra que atravessou os séculos mudando e influenciando vidas é um privilégio. Livros são tesouros.
Diante dessa realidade, confesso que me assombro ao ver quão pouco o povo de Deus lê. Embora o índice de leitura estatisticamente seja maior no Brasil entre evangélicos do que entre membros de outras religiões, ainda assim é irrisório. E, quando lemos, muitos de nós preferem ler bobagens de autoajuda gospel, textos sobre vitória, relatos fantasiosos sobre batalha espiritual, obras escritas por aquele pastor ou aquela pastora que aparece na televisão… e ignoramos tesouros da literatura cristã. Temos à disposição pérolas da teologia bíblica, como “A imitação de Cristo”, de Tomás-à-Kempis; “As Institutas”, de Calvino; as obras de Dallas Willard, John Piper, Sam Storms, Richard Foster, Alister McGrath e tantos outros que têm dado brilho ao pensamento teológico e devocional… mas damos preferência a certas leituras que valem menos que palha.
Outro problema é que, do tempo escasso que temos ao nosso dispor, preferimos gastar horas e horas e horas assistindo a programas de televisão que não servem para absolutamente nada. Nada! Chega a ser risível. A televisão é um meio que não gera frutos, se formos pensar epistemologicamente. Meu Deus, o que nossos cérebros fizeram de errado para lhes impinjamos tamanho castigo? Me perdoem os amantes da TV, mas não consigo supor que se Deus fosse transmitir sua revelação nos nossos dias ele faria num teledocumentário. Ou uma minissérie. Simplesmente porque programas de TV não promovem nenhuma reflexão. Nenhuma mudança de vida. Nenhum avanço. Nenhuma revolução. Nenhuma transformação. Nada, nada, nada. São mero entretenimento feito para ser esquecido.
Somos uma civilização encantada pela irrelevância. Faça um exercício de memória e tente imaginar a quantidade de assuntos diferentes que passaram diante de seus olhos na tela da TV durante, digamos, uma semana. Experimente, faça isso ag. Eu espero.
Pensou?
Conseguiu lembrar?
Se por acaso foi capaz de lembrar de algo, rsponda agora: quantos desses assuntos de fato são importantes? Quantos enlevaram sua alma? Quantos fizeram você ajudar mais o próximo? Quantos fizeram de você uma pessoa melhor? Quantos te fizeram menos carnal e mais espiritual? E, tá bom, esqueça o aspecto espiritual: quantos tiveram qualquer importância de fato na sua vida? Ou foram apenas um monte de entulho de imagens e sons que invadiram sua mente e não produziram nenhum benefício?
Muitos de nossos pastores estão deixando de ler. Com isso, põem de lado a pregação das verdades fundamentais da fé para desperdicar preciosos momentos de pregação falando sobre aquilo que está na pauta dos telejornais e programas de debate de auditório. Como não têm substância, não pregam pão, pregam jujubas. Esquecemos da relevância do que foi consagrado no livro para a irrelevância do que está sendo explorado na TV.
Fico imaginando Deus ouvindo as conversas do seu povo e pensando que teve tanto trabalho para perpetuar suas verdades por um meio tão fantástico como um livro e agora os que se chamam pelo seu nome pautam o diálogo pelo que veem entre um plim plim e outro. Com uma Igreja formada no máximo por má literatura ou horas e horas de TV, não é de se espantar que o meio evangélico esteja tão cego, surdo e nu como está hoje. O que nos espera? Tenho até medo de pensar.
A boa notícia é que esse quadro pode ser revertido. Para isso, precisamos passar menos horas na frente da televisão. E passar mais tempo lendo bons livros. Deixar de consumir audiovisuais prontos e mastigados e absorver aquilo que faz nosso cérebro se desenvolver. Temos que ler mais. Pensar mais. Malba Tahan já dizia que “quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê”. Imagine então isso aplicado à nossa vida espiritual.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
por Mauricio Zágarihttp://artigos.gospelprime.com.br
Arrependimento
Arrependimento: A palavra esquecida
Estudo Bíblico sobre: "Arrependimento: A palavra esquecida"

Texto: Mateus 4:17 – Atos 3:19
Introdução: A palavra arrependimento está sendo esquecida e rejeitada em muitas igrejas hoje em dia.
Não é popular falar de arrependimento, porque as pessoas não voltarão a igreja.
Mas ainda que seja anulada de alguns púlpitos, não foi anulada da Palavra de Deus.
De fato a Biblia tem muito a dizer com relação ao arrependimento.
Na Biblia existe um mandamento para o arrependimento.
Se olharmos para a vida de Jesus, o primeiro sermão que Ele pregou foi a respeito do arrependimento.
Mateus 4:17 “Desde então começou Jesus a pregar: “Arrependei-vos, porque o reino dos céus está próximo”
A última mensagem que Jesus enviou a Igreja em Apocalipse 3:19, Ele também pregou arrependimento.
“Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.” (Apocalipsis 3:19)
“Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.” (Apocalipsis 3:19)
E em Lucas 13:1-5 Jesus novamente pregou uma mensagem de arrependimento. “Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam. Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.”
Duas vezes neste texto Jesus enfáticamente disse “eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.”
Neste texto havia uns que estavam falando de algumas pessoas que Pilatos havia matado e outros que morreram com a queda da torre de Siloé.
E queriam saber que pecados tão terriveis estes haviam cometido para acontecesse a eles o que aconteceu.
Mas, em outras palavras Jesus lhes disse, que eles não haviam sido mortos porque eram mais pecadores que outros; e que o simples fato de que eles não estavam experimentando problemas em suas vidas, não significava que não teriam que arrepender-se.
Então, todos estamos chamados ao arrependimento. Mas, o que é arrependimento?
Quero vos falar hoje, sobre o significado do arrependimento.
I. O arrependimento é mais que uma convicção.
A razão pela qual o arrependimento é mais que uma convicção, é porque você pode estar convicto do seu pecado e não arrepender-se.
Atos 24:25 “Dissertando ele acerca da justiça, do domínio próprio e do Juízo vindouro, ficou Félix amedrontado e disse: Por agora, podes retirar-te, e, quando eu tiver vagar, chamar-te-ei;”
Aqui podemos ver que Paulo pregou a Félix até que literalmente se espantou debaixo da convicção, mas, não se arrependeu.
Estava convicto, mas, não procedeu ao arrependimento.
Quantas pessoas sabem que são alcólotras, drogadas, que estão pecando, mas não se arrependem.
II. O arrependimento é mais que uma confissão de pecado.
Você pode confessar teu pecado, mas de todas as formas não ter arrependido.
Existem vários episodios na Biblia quando as pessoas literalmente disseram, “Eu tenho cometido pecado”.
Confessaram seu pecado, mas sem dúvida nenhum deles se arrependeu. Vejamos alguns exemplos:
Existem vários episodios na Biblia quando as pessoas literalmente disseram, “Eu tenho cometido pecado”.
Confessaram seu pecado, mas sem dúvida nenhum deles se arrependeu. Vejamos alguns exemplos:
A. Uma confissão de terror. Quando Deus enviou granizo e fogo ao Egito, Faraó disse. “eu pequei”. Mas em Êxodo 9:34 “Tendo visto Faraó que cessaram as chuvas, as pedras e os trovões, tornou a pecar e endureceu o coração, ele e os seus oficiais”
B. Uma confissão hipócrita. Balaão queria servir a Deus, mas também queria tirar proveito dos ganhos financeiros por debaixo dos panos. Quando a jumenta lhe falou, o preveniu da ira de Jeová, e ee Números 22:34, “Então, Balaão disse ao Anjo do SENHOR: Pequei, porque não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei” Mas, na realidade, ele nunca mudou, nunca se arrependeu.
C. Uma confissão pela metade. O rei Saul decidiu ficar com o despojo da guerra, e foi contra a ordem de Deus. Quando foi confrontado pelo profeta Samuel, Saul disse em 1 Samuel 15:24 “Então, disse Saul a Samuel: Pequei, porquanto tenho traspassado o dito do Senhor e as tuas palavras; porque temi o povo e dei ouvidos a sua voz” Saul disse “Pequei”, mas tinha uma desculpa por haver feito, não assumiu a responsabilidade por suas ações. Exemplo: O diabo me incitou a fazer…
D. Uma confissão elaborada. Também podemos falar de Acã na batalha de Jericó. Ele também como Saul tomou um despojo da guerra contra a ordem de Deus. Quando foi descoberto seu pecado, Acã respondeu em Josué 7:20 “… verdadeiramente pequei…”. Mas sua confissão foi elaborada, ele não estava realmente arrependido pelo seu pecado, ele estava arrependido porque o haviam surpreendido. Em outras palavras o surpreenderam com as mãos na massa e ele então elaborou um arrependimento.
E. Uma confissão desesperada. Judas confessou depois de ter traido a Jesus. Em Mateus 27:4 Judas disse “Pequei, traindo sangue inocente…” Mas isto foi unicamente uma confissão de remorso. O Arrependimento é mais que uma convicção ou confissão de pecado. Cada um destes homens usaram as palavras “Eu pequei”, mas nenhum deles se arrependeu.
III. O Arrependimento é uma mudança de coração.
Muitos dizem que o arrependimento é fazer um giro de 180 graus; mas sem dúvida a Biblia diz que o arrependimento é dar meia volta do pecado para Jesus.
Existe uma ação negativa e positiva envolvida.
Paulo disse em Atos 20:21 que devemos estar “testificando, tanto aos judeus como aos gregos, acerca do arrependimento para com Deus, e da fé em nosso Senhor Jesus Cristo”
Você não pode arrepender-se a menos que dê meia volta e volte-se para Jesus Cristo.
Deves dizer a Deus que estás arrependido de teus pecados e então dar meia volta em direção a Jesus para perdão dos seus pecados.
Conclusão: O arrependimento é uma continua mudança de coração.
Devemos admitir que não é algo que fazemos uma só vez para ser salvos e então nos esquecer.
Arrependimento é uma crise seguida por um processo, vivemos arrependendo dia a dia.
Qual é a motivação para o arrependimento?
Porque todos somos pecadores Atos 17:30 diz “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos sos homens, em todo lugar, que se arrependam”
O arrependimento é a única maneira de remover a maldição da culpabilidade. Seu coração nunca encontrará paz, sem o arrependimento.
Isaías 57:20 diz “Mas os ímpios são como o mar bravo que se não pode aquietar e cujas águas lançam de si lama e lodo…” (Não pode encontrar descanso)
O arrependimento permite que a graça de Deus trabalhe em seu coração.
Deus te salvará, mas não podes estar agarrado ao pecado e a Jesus ao mesmo tempo. É hora de arrependimento!
Pr. Aldenir Araújo
Fonte: Sermão Online
Fonte: Sermão Online